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Denúncia contra filho de Orildo Severgnini foi negada por servidores em 2018

Imagem:Arquivo

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A COLUNA ESTÁ DE FÉRIAS. VOLTA A PUBLICAR TEXTOS INÉDITOS EM 1º DE FEVEREIRO DE 24. ATÉ LÁ, TEXTOS DE 2023 SERÃO DESTACADOS COMO ESTE, POSTADO ORIGINALMENTE EM 18 DE SETEMBRO

Dois anos depois ele seria preso por fraudar processos licitatórios

PRECEDENTE

Uma denúncia feita de modo anônimo ao Ministério Público em 2018 foi arquivada depois que a Polícia Civil ouviu oito pessoas ligadas à prefeitura de Major Vieira. Era apenas um indício do que seria revelado com o advento da Operação Et Pater Filium dois anos depois.

A denúncia contra o filho do então prefeito Orildo Severgnini, Marcus Vinicius Brasil Severgnini, dava conta de que enquanto gestor do Turismo, ele se envolvia nas atribuições do pai e assinava documentos falsificando a assinatura de Orildo. O denunciante dizia ainda que temia por sua integridade física considerando que Marcus possuía uma arma de fogo.

Todas as testemunhas foram unânimes em dizer que nada sabiam sobre falsificação de documentos, muito menos que Marcus se envolvesse nas atribuições do pai. Disseram, ainda, nunca terem visto ele armado. Dessa forma, a denúncia foi arquivada.

Jogo jogado, vale uma olhada em quem testemunhou. Marenize Brocco, então contadora da prefeitura, presa em 2021 por pagar boletos pessoais com dinheiro da prefeitura; Hélio Schroeder, secretário de Orildo à época; e o próprio prefeito, além de duas outras pessoas arroladas na Et Pater Filium. Todos foram unânimes em negar as acusações contra Marcus.

Pode ser que neste caso ele fosse inocente, mas o que a Et Pater Filium revelou foi bem mais cabeludo. Marcus falsificou e adulterou documentos para fazer valer sua vontade em processos licitatórios do Município. Para a Justiça, Marcus Vinicius Severgnini era diretor de Turismo, mas de fato, operava no setor de licitações. Para além do ‘assessoramento’, Marcus também era o verdadeiro responsável pela administração de empresas registradas em nomes de laranjas que participavam, e ganhavam, licitações do Município.






A PROPÓSITO

Marenize Brocco teve a sorte de ganhar a liberdade apesar das tantas acusações de desvio de recursos públicos que pesavam contra ela. Porém, não se esqueceu da prefeitura, muito embora não possa se aproximar do paço municipal. A ex-contadora, que confessou os crimes, não foi demitida porque não foi estabelecido um processo administrativo para exonerá-la. Aproveitando-se dessa falha gritante do Município, ela está requerendo aposentadoria com o pagamentos retroativos considerando que, oficialmente, ela segue funcionária efetiva do Município de Major Vieira.






TRAGO VERDADES

Uma fala do secretário de Segurança Pública de Santa Catarina, Paulo Cézar Ramos de Oliveira, na semana passada, causou reações entre os delegados da Polícia Civil do Estado. Durante coletiva sobre a operação Shamar, que focou casos de violência contra a mulher, Oliveira usou frases que incomodaram os servidores da corporação.

Diante disso, a Associação de Delegados da Polícia Civil de SC (Adepol) emitiu uma nota pública contestando a fala do secretário.

Oliveira disse que “não quer mais saber de inquérito policial que envolva mulher como vítima, em gaveta” e que “pouco se fala, a não ser em caso de feminicídio, em prisões de ofensores”.

Os delegados afirmam que não medem esforços em prender agressores de mulheres.





14%

O projeto de lei de autoria parlamentar que revoga o desconto de 14% na aposentadoria de servidores inativos – apresentado pelos próprios deputados – deverá entrar na pauta da próxima reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) nesta terça-feira, 19. O tema repercutiu com o anúncio do governo de que também vai enviar à Alesc um projeto de lei para rever a alíquota aprovada na última Reforma da Previdência, em 2021.






ALÍVIO

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que abre caminho a um repasse de R$ 13,9 bilhões para estados e municípios em 2023, num momento em que prefeitos com contas no vermelho pressionam por socorro a pouco mais de um ano das eleições de 2024.

O texto-base foi aprovado por 349 votos a 68. Todos os destaques que poderiam resultar em mudanças no conteúdo foram rejeitados. O projeto segue agora para o Senado Federal.

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