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Acusado de matar o próprio sogro em Canoinhas é condenado a 26 anos de prisão

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Rodrigo Soares Lourenço cumprirá a pena em regime fechado

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O Tribunal do Júri da comarca de Canoinhas condenou nesta segunda-feira, 6, um homem acusado de matar o próprio sogro com golpe de facão. A pena de Rodrigo Soares Lourenço será de 26 anos em regime fechado. Ele também responde por duas tentativas de homicídio, de seus dois cunhados.

O caso, que aconteceu em outubro de 2022, teria sido motivado, a princípio, pelo fato de Rodrigo não querer que sua então namorada, Suelen Opauchak, tivesse o bebê que estava esperando. Durante o depoimento da moça no julgamento, que aconteceu no Salão do Tribunal do Júri da comarca Canoinhas, ela alegou que por diversas vezes Rodrigo teria desferido socos em sua barriga na tentativa de provocar o aborto.

Suelen então teria comentado sobre as supostas agressões por parte de Rodrigo com seu pai e seus irmãos. Em uma confraternização na residência da família, em uma estrada secundária que liga a localidade do Parado ao distrito de Marcílio Dias, o rapaz teria desferido um golpe de facão na nuca de seu sogro, Emílio Opauchak, de 58 anos, que morreu em decorrência do ferimento.

Os filhos do idoso, Ademir e Jair Opauchak, também foram feridos por Rodrigo com golpes de facão que atingiram o rosto de Jair, além do rosto e do braço de Ademir. O rapaz teria fugido logo na sequência, abandonando a arma do crime ainda no local.

Jair Opauchak, cunhado de Rodrigo, teria o perseguido por uma distância de mais de um quilômetro e, com o mesmo facão, desferiu mais de sete golpes em diversas regiões do corpo do rapaz que já estava desarmado e caído no chão. Por este motivo, Jair também foi a júri popular por tentativa de homicídio. A pena que ele terá de cumprir é de 3 anos em regime aberto.


PASSAGENS PELA POLÍCIA

Durante o julgamento, a promotora de justiça que estava à frente do caso, Daniela Bock Bandeira, apresentou diversos boletins de ocorrência registrados envolvendo os dois réus.

A ex-companheira de Rodrigo, com quem ele tem dois filhos, teria acionado a Polícia Militar mais de uma vez por conta de ameaças que ele teria feito contra ela. Ele ainda teria ameaçado uma conselheira tutelar que visitou a residência em que ele morava com as duas crianças. “Sei quem você é, sei onde você e seus filhos moram” teria sido a frase proferida por Rodrigo ao se dirigir à conselheira tutelar.

Jair também tem diversas passagens pela polícia por conta de ameaças que proferiu contra a ex-companheira. Em um dos casos, inclusive, ele teria a ameaçado utilizando um facão.

Brigas na residência dos Opauchak também foram motivo de acionamento da Polícia Militar em mais de uma ocasião. O outro irmão, Ademir, que também prestou depoimento durante o julgamento, mas sem estar na condição de réu, já havia recebido uma pena condenatória anteriormente, por atear fogo na própria casa cerca de dois meses após o caso envolvendo seu cunhado, seu pai e seu irmão. Ele compareceu ao julgamento acompanhado de um policial penal.

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