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A Diplomata envolve por verossimilhança com a realidade

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Série da Netflix tem roteiro afiadíssimo

O MUNDO DA DIPLOMACIA

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A diplomata Kate Wyler (Keri Russell) é a nova embaixadora dos Estados Unidos no Reino Unido. Mulher do também diplomata e político Hal Wyler (Rufus Sewell), é a primeira vez que ela assume um cargo desta responsabilidade em terras europeias. Com a ajuda um tanto questionável do marido, ela usa de sua emergente influência e poder para solucionar conflitos internacionais que envolvem os continentes da América e Europa.

Esta é a premissa de A Diplomata, série da Netflix que, ao lado de Treta (logo mais falaremos dessa série) tem sido apontada pelos críticos como duas joias em meio ao limbo incontido de lançamentos da gigante do streaming. Mas a série é tudo isso?

Bom, quem tem curiosidade em conhecer na intimidade esse mundo tão fechado dos diplomatas – em que o ditado “boca fechada não entra mosca” é um mantra – é um prato cheio. A série é escrita por Debora Cahn, conhecida por trabalhar em produções renomadas como West Wing, que já trazia roteiro na linha de bastidores do poder.

Sendo assim, é importante dizer que a série se firma em seus ótimos diálogos. É pouca ação e muita conversa, como bem define o trabalho de um bom diplomata. Acontece que Kate é da ação, já que ganhou notoriedade pelo seu trabalho em zonas de guerra. Agora, contudo, o presidente dos Estados Unidos está precisando repaginar sua imagem em busca da reeleição e vê na imagem singular de Kate uma possível vice. A ideia de mandá-la para o Reino Unido em meio a uma crise com o Irã é testar seu potencial em situações mais formais, por assim dizer.

Com bons ganchos que conduzem de um episódio para o outro, a série é envolvente e o final do oitavo episódio une as pontas e faz você se dividir entre querer voltar ao primeiro episódio e assistir a segunda temporada o quanto antes possível.

PS.: Em uma conversa com o presidente dos EUA, Kate faz uma menção ao presidente do Brasil, sem citar nomes. Ela se refere ao presidente brasileiro como “aquele brasileiro presunçoso” que teria reavivado rumores sobre a incontinência urinária do mandatário americano ao perguntá-lo repetidamente se ele gostaria de ir ao banheiro durante uma reunião do G20. Quem será?

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