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A avaliação de Bolsonaro e o que querem os manifestantes de 7 de setembro

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Dados contraditórios mostram que eleitor regional, de modo geral, prefere Bolsonaro a Lula

AVALIAÇÃO

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Manifestantes prometem fechar os acessos a Canoinhas pela BR-280 neste feriado de 7 de setembro até que o Senado vote o projeto que permite imprimir o voto na urna eletrônica em 2022 e que todos os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sejam destituídos. Um ônibus com 45 pessoas saiu ontem para Brasília a fim de participar da megamobilização prevista para apoiar as duas pautas como prioridade.

Concidentemente o JMais publica enquete hoje que ouviu 401 moradores de Canoinhas e região sobre o governo Bolsonaro. A maioria (38,6%) avalia o governo Jair Bolsonaro como ruim. Para outros 17,9% o governo é regular e para 13,2% é ótimo. Se a amostra retratar a realidade há poucas chances de a manifestação obter adesão da sociedade local como em 2018, quando lojistas fecharam seus comércios para apoiar a reivindicação dos caminhoneiros que trancaram a 280 por dez dias.

Questionado sobre quem indicaria os novos 11 ministros do STF, o líder do movimento na região, Francisco Burgardt, disse no meu programa na 98FM que Bolsonaro o faria – qualquer semelhança com a Venezuela deve ser mera coincidência, não? – e que no caso de o Senado rejeitar o voto impresso, nada muda nas mobilizações até que a impressora componha o kit eleição no ano que vem. Alguém balbuciou antidemocrático aí?

Com essas declarações fica difícil acreditar em adesão em massa. Há, sim, uma grande preocupação da população com a alta dos preços dos alimentos e combustíveis, mas isso não é prioridade. Difícil pensar que uma mobilização feita por caminhoneiros priorize a urna eletrônica a queda no preço dos combustíveis, mas é o que está acontecendo.

A enquete ainda perguntou: Dada a atual polarização entre direita e esquerda no Brasil e confirmando-se as candidaturas de Bolsonaro e Lula, qual seria sua opção? Contraditoriamente à primeira questão, a maioria respondeu que preferiria seguir com Bolsonaro (39,9%), ante 22,9% que optariam por Lula. Para 37,1%, porém, seria bem-vindo um candidato de terceira via.

A enquete mostra muito mais sobre a ojeriza que se tem aqui na região ao PT e a Lula do que aprovação a Bolsonaro que, pelo que indica a resposta à primeira questão, vai muito mal das pernas por aqui. O eleitor desiludido com Bolsonaro tapa o nariz e vota nele para não ver Lula novamente no Planalto. Os 37,1% que aceitaram uma terceira via é uma bem-vinda esperança de que o Brasil pode se livrar dos dois extremos.

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