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Visita de deputado teve tentativa de puxada de tapete em Canoinhas

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Vereador Willian Godoy admite tentativa de assumir o UB, mas afirma que prefeita também tentou tomar o PSD

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A eleição deste ano está cada vez descendo mais o nível em Canoinhas. Com réu confesso manipulando nos bastidores, troca de ofensas e tentativas de puxadas de tapete (algumas bem-sucedidas) a situação só escala.

Depois de uma bem-sucedida tentativa de tirar o Republicanos das mãos do marido da prefeita Juliana, Alex Hoppe, o vereador Willian Godoy (PSD) cresceu o olho para cima do União Brasil (UB). O ex-vereador Célio Galeski teve o tapete puxado pela turma de Juliana e perdeu a presidência do UB no ano passado (atualmente preside o PSDB que já foi de Juliana). Quem assumiu o UB foi o aliado de Juliana Maciel Hoppe (PL), James Brey. Durante a visita do deputado federal Fábio Schiochet, presidente estadual do UB, Godoy foi a Porto União e pediu ao prefeito Eliseu Mibach, seu amigo, que o colocasse frente a frente com Schiochet. A partir daí tem duas versões dessa conversa.

Uma é do próprio deputado que, segundo o professor James, contou para ele da tentativa de Godoy de envenená-lo contra a executiva que James formou em Canoinhas. Já na versão de Godoy, Schiochet reclamou de Juliana, indicando que buscava alternativas ao apoio do UB para sua campanha a reeleição. “Da mesma forma que a (deputada estadual) Paulinha ofereceu o PSD para a Juliana e ela aceitou, me ofereceram o União. Uma equipe do Fábio que não gosta da Juliana. O próprio deputado me falou que não ia com a ‘fachada dela’, mas conversaria com o (deputado estadual Jair) Miotto para não passar por cima dele, pois a (igreja) Quadrangular tem um acordo de apoio a eleição da Juliana, tendo inclusive vários cargos no governo. Não prosperou o União (ser entregue), e também não prosperou o PSD ser entregue a Juliana”, resume o vereador, admitindo que a conversa entre Schiochet e Miotto não prosperou.

A deputada estadual Paulinha está de malas prontas para o PSD. Ela deixará o Podemos na janela partidária em março.





PEGOU MAL

Até mesmo aliados da prefeita Juliana Maciel Hoppe (PL) acharam um tiro no pé a fala de apoio incondicional ao ex-presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais. Muitos avaliam que ela não está tão bem assim ao ponto de descartar os 30,26% dos votantes em Lula em Canoinhas. O melhor mesmo era optar pelo silêncio e não se envolver na bola dividida e controversa que se tornou a vida de Bolsonaro depois das evidências de que ele só não aplicou um golpe de Estado porque não tinha Exército para isso.





ALIÁS

Bom lembrar a prefeita que com o golpe de 1964 prefeitos eram nomeados ao gosto do militar de turno. Não havia eleição pelo voto. As eleições para os vários níveis (municipal, estadual e federal) do poder legislativo foram mantidas, mas com intensa manipulação de regras eleitorais que permitissem a manutenção da maioria dos situacionistas, em especial no Congresso Nacional.

Claro, a prefeita pode pensar que se o golpe vingasse ela seria a nomeada por estar no partido de Bolsonaro, porém, essa expectativa nada combina com a fala por “liberdade” associada a defesa de Bolsonaro que ela fez na postagem.




CONTRA-ATAQUE

Depois de denunciar Beto Passos e Osmar Oleskovicz pela compra superfaturada de livros, Juliana foi as redes para reproduzir parte da colaboração premiada de Passos na qual ele entrega uma de suas casas como parte do acordo. Em seguida lembra que Passos não repassou patrimônio, mas sim, uma dívida de R$ 600 mil para o Município, já que a casa estava financiada.





PERGUNTAS SEM RESPOSTA

Por mais certa que Juliana esteja (e está) em se negar a pagar pela casa de Passos, cabe um questionamento que o Ministério Público não respondeu. Se Passos comprou a casa com dinheiro de corrupção, inclusive empregando a vendedora na prefeitura como parte de um suposto acordo, como é possível ele ter uma dívida de R$ 600 mil? Ele contaria com propina futura? Mas, nesse caso, como julgar alguém pelo que a pessoa pretendia receber ilegalmente?






CONFIANTE

Em silêncio durante a temporada na cadeia, réu na operação Et Pater Filium, desde que foi solto Renato Pike tem circulado todo prosa pela cidade. Ao círculo íntimo tem dito que está certo de que será inocentado e que todo o processo da operação será anulado por falhas processuais graves. Uma delas foi terem tomado os carros que estavam em sua revenda, boa parte, segundo ele, nem eram dele, estava lá para ser vendida e, se vendida, ele receberia uma comissão.

Em um ato até hoje sem muito sentido, a Justiça mandou retirar todos os carros da revenda de Pike, uma ação espetaculosa que chamou a atenção de toda a cidade. Os carros deveriam ser usados pelo Município, mas nem todos estão em condições de uso. Fato é que se Pike provar que os carros nada tem a ver com as acusações que pesam contra ele, a conta pode cair para o Município, que está usando parte dos carros. Pike tem dito que não quer os carros de volta, quer uma polpuda indenização.






UNINDO FORÇAS

A prefeita Juliana Maciel Hoppe (PL) aproveitou a passagem do deputado estadual Mauricio Eskudlark (PL) na sexta-feira, 23, por Canoinhas, para demonstrar força. Reuniu aliados do PP – incluindo o secretário estadual da Indústria, Comércio e Serviços, o ex-deputado estadual Silvio Dreveck (PP) – e do UB em um jantar no Planalto Hotel.

O PP já está com Juliana – inclusive Ivan Krauss participou do encontro – e o UB está em tratativas.





MÁ VONTADE

Uma das maiores conquistas da história recente de Canoinhas, o IFSC tem se ressentido da má vontade com que é tratado pelo Município. Há meses eles vêm tentando um serviço de não mais que 30 horas de maquinário para viabilizar sua área agrícola, mas sem sucesso. O assunto chegou à Câmara e o vereador Maurício Zimmermann (PL) está questionando o Executivo sobre o motivo para não atender o pedido da instituição.



BOA AÇÃO

A pedido da vereadora Tatiane Carvalho (MDB), a Câmara aprovou moção de parabenização à 3ª Promotoria de Justiça, em nome da Dra. Mariana Mocelin, e ao Conselho da Comunidade, em nome da advogada Sandra Zacko, por financiarem 140 castrações de cães e gatos para a Associação de Proteção Animal Grupo Resgates e para a Ong Anjos de Patas.







CARAVANA

Convocados para participarem do ato pró-Bolsonaro neste domingo, na Avenida Paulista, parlamentares bolsonaristas de Santa Catarina foram chamados a “contribuir” financeiramente. A coluna de Dagmara Spautz, da NSC, apurou que deputados receberam pedidos para que financiassem ônibus, para levar os manifestantes catarinenses a São Paulo.






CONCENTRAÇÃO

Os municípios de Santa Catarina com mais de 200 mil eleitores, e com possibilidade de 2º turno nas eleições deste ano, concentram 20% das pessoas aptas a votar no Estado: cerca de 1,1 milhões – de um total de 5,5 milhões, de acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Três cidades fazem parte do grupo: a capital, Florianópolis (com 404 mil eleitores), Joinville (432 mil) e Blumenau (263 mil).






CRESCIMENTO

Mais uma vez, a diversificada economia de Santa Catarina cresce mais do que a média brasileira no ano. Os dados de 2023 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sobre serviços, comércio e indústria, mostram que o ritmo da economia de SC foi maior e o Estado deve ter fechado o ano passado com crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acima do registrado no país.

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