Eles questionam se de fato o MP arquivou inquérito aberto contra prefeita
AINDA A CASA
Os vereadores de Canoinhas estão requerendo que o Ministério Público explique o desfecho da situação envolvendo a casa e o carro, entregues pelo ex-prefeito Beto Passos como forma de compensar o Município depois que a operação Et Pater Filium veio à tona. Ele entregou os bens como parte de um acordo de colaboração premiada.
Os vereadores querem saber se o inquérito que investigava suposta improbidade administrativa por parte da prefeita Juliana Maciel Hoppe (PL) foi arquivado. Esse processo investigava a conduta da prefeita em relação à renúncia de erário, já que ela abriu mão dos bens por ambos estarem com dívidas que passavam dos R$ 600 mil.
“Solicitamos informar se o processo foi arquivado realmente e se houve um pedido da defesa do ex-prefeito para devolução dos bens (veículo e imóvel) e se o Ministério Público acatou o pedido de devolução dos bens”, cobram os vereadores em requerimento.
As duas informações foram publicadas pela coluna.
HOSTIL
O vereador André Flenik (Podemos) está solicitando informações sobre
as ações que estão sendo tomadas pelo Município com relação “aos andarilhos e pedintes que têm se concentrado nas ruas do centro da cidade”. Ele cita especificamente o cruzamento entre as ruas Francisco de Paula Pereira e Eugênio de Souza. “Existem relatos de comportamento hostil por parte dessas pessoas”, avisa.
30 DIAS
O ex-gestor da Fundação Municipal de Esportes, Jocimar Jubanski, assumiu a suplência do PL na Câmara nesta semana. Jubanski ocupa a vaga que do presidente Mauricio Zimmerman (PL), licenciado por 30 dias, segundo ele, por questões profissionais.
POSIÇÃO
Requerimento do vereador André Flenik (Podemos) cobra explicações da empresa que está fazendo a reforma da SC-477 sobre regras de segurança. “Observando que são muitos relatos de que a sinalização estaria muito próxima à parada de veículos, o que poder ocasionar acidentes”, observa.
BLOQUEADA E INDIGNADA
Apresentado-se como uma cidadã apartidária, Debora Silva leu um texto na tribuna da Câmara de Vereadores de Canoinhas nesta terça, 5, se queixando de ter sido bloqueada nas redes sociais pela prefeita Juliana Maciel Hoppe (PL). Ela fez uma defesa dos vereadores e criticou a gestão da prefeita, especialmente na Saúde. Mostrou fotos de buracos em ruas e do parque da praça Lauro Muller com brinquedos danificados. “É isso que a nossa população merece?”, questionou.
TRANSPORTE
Mais uma empresa desistiu de fazer o transporte escolar em Canoinhas, conforme os vereadores abordaram na segunda, 4. Foi a empresa que justamente substituiu outra desistente, que fazia a linha do Rio do Pinho. Segundo a prefeitura, a situação foi contornada nesta terça-feira, 5, com outra empresa assumindo a linha.
A vereadora Tatiane Carvalho (MDB) apontou mais um problema. O ônibus não estaria completando toda a rota, fazendo com que pais tenham de levar os filhos até outros pontos mais próximos. O problema, segundo ela, estaria na péssima condição da estrada.
VAQUINHA
Ainda sobre a Educação, Tatiane Carvalho (MDB) está questionando a Secretaria de Educação sobre pedidos que estão sendo feitos aos pais de alunos para a compra de materiais e manutenção de escolas, incluindo utensílios para a cozinha, bebedouros, brinquedos
pedagógicos e material escolar.
Ela pediu que Educação liste todas as doações recebidas nos últimos três anos.
ACTs
Vereador Osmar Oleskovicz (PSD) apresentou projeto de lei que, segundo ele, oportuniza que a prefeita Juliana Maciel Hoppe (PL) cumpra uma promessa aos professores admitidos em caráter temporário (ACTs). O projeto devolve aos ACTs o direito a regência de classe de forma escalonada.
INVESTIMENTOS
O governo Jorginho Mello (PL) fechou o primeiro ano de mandato com as contas em equilíbrio. O Panorama das Contas da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF) em 2023, divulgado nesta segunda-feira, 4, mostrou que o governo conseguiu reduzir quase R$ 900 milhões em despesas e investir R$ 2,9 bilhões.
AFASTADOS
Um vereador e dois servidores da Câmara de Vereadores de Morro da Fumaça, no Sul de Santa Catarina, foram afastados do cargo por suspeita de desvio de dinheiro público. A ação aconteceu na manhã desta terça-feira, 5, e foi coordenada pela Delegacia de Polícia Especializada no Combate à Corrupção (Decor). Ninguém foi preso.
