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Vão a Plenário PLs de consulta a obras em escolas e de alimentação especial

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Projeto piloto vem sendo aplicado há um ano em escola da cidade de Biguaçu

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A Comissão de Educação, Cultura e Desporto aprovou, na tarde desta terça-feira, 5, em reunião semipresencial, por unanimidade, dois projetos de leis (PLs) e acompanhou a apresentação do projeto piloto da Secretaria de Estado da Educação, denominado LEIA, que visa estimular a leitura, escrita, integração e aprendizagem de crianças da 1ª a 5ª série do ensino fundamental e vem sendo aplicado há um ano na escola Professor Alexandre Sergio Godinho, de Biguaçu. Os parlamentares defenderam que o projeto piloto seja expandido para demais escolas do estado.

Os projetos aprovados estão prontos para votação em plenário. De autoria da deputada Luciane Carminatti (PT), foi aprovado por unanimidade o PL 407/2021, que impõe ao governo do Estado a obrigação de submeter ao conselho deliberativo e associação de pais e professores de uma escola os projetos de ampliação ou reforma que venha a desenvolver para a unidade. O acatamento da matéria foi alcançado por meio de parecer favorável apresentado pelo deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB). 

“As obras são planejadas, projetadas e realizadas sem que a comunidade escolar sequer tenha acesso ao projeto, forma e cronograma de execução. Muitas vezes, isso faz com que obras e reformas sejam realizadas em desacordo com as necessidades básicas da unidade escolar”, consta na justificativa do projeto.

O colegiado também aprovou, seguindo parecer favorável da deputada Luciane Carminatti, o PL 351/2019, da deputada Marlene Fengler (PSD), que determina que as unidades escolares do estado averiguem a presença de alunos com diabetes, doença celíaca, intolerância à lactose ou hipoglicemia, visando o fornecimento de alimentação adequada. O PL segue para análise em plenário.


PROJETO LEIA
Idealizado pela Secretaria de Estado da Educação, o projeto piloto LEIA vem sendo aplicado há um ano na escola Professor Alexandre Sergio Godinho, de Biguaçu. A diretora da unidade, Silvana Pereira de Jesus, a coordenadora pedagógica Lilian Schmidt Petry, a supervisora escolar e coordenadora do projeto piloto, Viviane de Carvalho, e a professora alfabetizadora Francine Goes, defenderam a importância da iniciativa e sua expansão para outras unidades escolas do estado.

Viviane relatou que a proposta chegou em 2021 e tem como foco a aprendizagem, compromisso com a leitura e a escrita dos alunos. Já a coordenadora pedagógica explicou que a escola conta com 24 turmas e 650 alunos, onde há três aulas semanais dedicadas a apresentação do projeto de forma lúdica às crianças.

Francine, por sua vez, explicou que o projeto conta com um carrinho chamado de “Jardim de Possibilidades”, onde é apresentado um mundo de possibilidades para as crianças. “Trazendo o mundo da leitura, das fábulas, acompanhando isso em salas de aulas, onde muitas vezes os pais não conseguem acompanhar essa leitura em suas casas. Incentivando a leitura.”

A diretora Silvana Pereira de Jesus salientou que neste um ano do projeto foi percebido que a prática da leitura junto aos alunos aumentou, assim como o interesse em retornar ao ensino presencial.

“O projeto veio para auxiliar essa proposta de enfrentamento na dificuldade na leitura, na escrita, auxiliando o professor em sala de aula nessa parte de gênero textual, compartilhada com o professor do LEIA e também para garantir a aula atividade junto aos professores. Foi montado um horário para que os professores sentem juntos, planejem e encontrem todas as dificuldades e explanar essas dificuldades neste momento de hora atividade, o projeto está ai para ser expandido.”

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