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Triste fim do ninho tucano

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O partido que leva em seu seio a social democracia brasileira, hoje parece viver em círculos

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Passado o primeiro turno das eleições brasileiras e a caminho da realização do embate final para o cargo de presidente da República e também de governadores em alguns Estados, uma pergunta surge no horizonte. O que aconteceu no ninho do Partido da Social Democracia Brasileira?

Já tivemos essa conversa em outros momentos aqui na coluna, porém é importante depois do primeiro turno analisarmos o que aconteceu com o PSDB, a nível federal, estadual e também municipal.

O partido que leva em seu seio a social democracia brasileira, hoje parece viver em círculos. Os tempos onde FHC liderava o ninho tucano ficaram para trás, os embates entre PT e PSDB que dominaram as disputas presidenciais entre os anos 1990 e 2000 passam longe de voltar a existir.

A confusão a nível nacional começou com a birra de Aécio Neves que ao perder o pleito de 2014, agiu como uma criança mimada e pediu a contestação dos votos na justiça. A democracia que o partido carregava no nome começou a ruir naquele mesmo instante.

Nas eleições de 2018, o partido começou a desenhar novamente quem concorreria ao cargo de presidente. Geraldo Alckmin foi alçado ao posto recebendo míseros votos, os quais não lembravam em nada as amplas votações que um dia o partido recebeu.

Naquele instante também o PSDB começou a flertar com situações as quais acabaram de vez com a sua imagem já riscada. A partir do momento em que João Dória, candidato a governador de São Paulo, lançou o slogan “Bolsodória”, o ninho tucano foi tomado por chupins.

Vieram para o partido figuras antológicas como Alexandre Frota e Joice Hasselmann, que filiaram-se ao partido depois de deixarem o PSL, isso para citar os mais conhecidos. O partido que um dia governou o país começou a tornar-se “insignificante”, caindo na velha armadilha de “não deixar o País virar uma Venezuela”.

Nos últimos quatro anos, tivemos a pandemia da covid-19 que fez com que o partido se desprendesse de Bolsonaro, porém o estrago já estava feito. As prévias entre Dória e Eduardo Leite viraram motivo de chacota entre os próprios filiados, os quais, hoje em muitos casos passam longe de sentir-se representados.

A sujeira realizada a nível nacional, se refletiu nos Estados e nos municípios. Na disputa pela presidência da República a tucanada teve de se contentar em apenas fazer parte da chapa de Simone Tebet, do MDB. Nos Estados as dores mais sentidas foram em São Paulo e no Rio Grande do Sul.

No principal Estado do País os tucanos estarão fora do Palácio dos Bandeirantes depois de mais de duas décadas. No Estado gaúcho, Leite por 0,4 ponto não perdeu a segunda colocação para um petista. Já aqui no Estado, o partido resumiu-se a compor a chapa de Esperidião Amim (PP), depois de uma confusão entre escolhas.

Atualmente, o partido decidiu liberar os seus diretórios estaduais para escolher entre Lula e Bolsonaro, porém a nível nacional o partido já começou a sentir pressões de um lado e de outro. O mais incrível, algo que só a política brasileira pode proporcionar, é Alexandre Frota fazendo campanha para Lula, mas isso é história para outra coluna.

Em Santa Catarina o partido decidiu por apoiar Jorginho Melo e Bolsonaro no segundo turno. Os prefeitos que foram amplamente contra as escolhas do partido no primeiro turno, apoiando Moisés, agora devem caminhar no mesmo rumo. Dentro da Assembleia Legislativa do Estado, das 40 cadeiras apenas duas serão ocupadas por tucanos no próximo ano.

Ao observar todas essas situações, fica a constatação do fim melancólico que o partido esta tomando. Se Eduardo Leite perder a cadeira no Estado gaúcho, esta será mais uma pá de cal no ninho tucano.

É claro, não podemos esquecer que daqui a dois anos os brasileiros irão às urnas novamente, agora para escolher prefeitos e vereadores e a situação em Porto União, cidade que durante muitos anos foi um dos principais pilares da tucanada estadual pode desabar. Falo isso, pois Eliseu Mibach, atual prefeito, não poderá concorrer novamente, e o escolhido pelo partido, até o momento, passa longe de ser conhecido pela população.

Fica aos outros partidos o trabalho de casa, o de não deixar que chupins tomem conta do seu ninho para que não tenham o mesmo fim trágico do PSDB.

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