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Sob protestos, Fabiano Freitas assume suplência do PSD na Câmara de Canoinhas

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“Eu não ameaço, eu faço”, disse a um cidadão na plateia

TENSO

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Foi tenso o momento de posse como suplente da Câmara de Vereadores de Canoinhas do empresário Fabiano Freitas. Ele ocupa a suplência do PSD depois que Willian Godoy precisou deixar sua vaga para assumir a prefeitura, considerando que Beto Passos foi preso.

A vaga era de Nilson Cochask, também preso na sétima fase da Et Pater Filium. Ele declinou, apresentado uma esquisita “desistência temporária”. Edmilson Verka, segundo suplente, desistiu da vaga e optou por ficar na Secretaria de Obras. Fabiano, que deixou a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, assumiu a vaga nesta segunda-feira, 18, como terceiro suplente.

Freitas enfrentou vaias e protestos durante o juramento. Depois, respondendo a uma fala de Tatiane Carvalho, pediu ordem ao presidente da Casa porque foi interrompido pela plateia. Ao dizer que “esta é uma casa de ordem”, ele pediu a gravação da sessão para tomar medidas com relação às acusações feitas pela plateia a sua pessoa. Ao responder um cidadão específico, disse: “Eu não ameaço, eu faço”, o que provocou ainda mais protestos da plateia.


TERRENO

Vereadora Tatiane Carvalho (MDB) apresentou requerimento solicitando documentação sobre o terreno onde está o posto de Saúde de Rio d’Areia do Meio. Ela contou que ouviu denúncia de que o posto enfrenta um problema porque o terreno, que provavelmente pertence à prefeitura, foi invadido por algumas pessoas. A obra edificada pelos invasores, já foi embargada. Segundo Tatiane, na prefeitura a documentação do terreno não foi encontrada. “Daqui a pouco vai ter gente morando no local mesmo com a obra embargada. Importante encontrarmos os documentos deste terreno”, destacou.


DE LONGE

Marcio com o irmão, Beto Passos/Moisés Gonçalves/Arquivo

Irmão de Beto Passos, Marcio Passos está sendo defendido por uma banca de advogados de São Paulo.


QUEM VAZOU?

A família de Renato Pike ingressou com ação na Justiça para questionar quem vazou a foto do vice-prefeito preso, imagem que viralizou nas redes sociais. Quer saber, ainda, porque ele teve a cabeça raspada antes do prazo legal de 10 dias de prisão.


DEFESA

A defesa de Pike disse que ainda não foi notificada oficialmente da renúncia de Beto Passos, muito embora isso já tenha sido publicado no Diário Oficial dos Municípios dois dias depois de Pike ter sido intimado. “Nosso cliente se encontra preso e não pode, agora, assumir o exercício da função (de prefeito). Vamos provar, a tempo e modo, a inocência dele. Ainda estamos estudando o processo e sequer tivemos acesso à totalidade do inquérito nem conseguimos, ainda, conversar reservadamente com o nosso cliente”, informou à coluna a advogada Silvia Domingues Santos.

A propósito começou a contar nesta segunda o prazo de 10 dias para que a defesa de Pike apresente defesa prévia por escrito, indique as provas que pretender produzir e arrole testemunhas junto a comissão do impeachment.


ALTERAÇÃO

A Câmara de Canoinhas aprovou nesta segunda projeto de lei que altera a redação de outro projeto em vigor desde 2018 que permite ao servidor público efetivo, comissionado e temporário que tenha como dependente, sob sua guarda, pessoa com deficiência de qualquer natureza, que necessite de cuidados especiais, que possa se licenciar de 50% de sua jornada de trabalho.

Com a alteração o direito fica assegurado aos empregados públicos e admitidos em caráter temporário (ACTs), com exclusão dos comissionados.


CAPS

Caps de Canoinhas/Arquivo

Vereadora Zenilda Lemos (MDB) está cobrando a contratação de um médico no Centro de Apoio Psicossocial (Caps) de Canoinhas. “Já ouvimos que dinheiro não é problema, então queremos uma resposta”, disse lembrando célebre frase do vice-prefeito Renato Pike.


ESPECIALIDADES

A oposição cobra documentos por parte do Município sobre quantos atendimentos de especialidades foram prestados considerando que a prefeitura paga por diversas especialidades médicas. “Não há a escala de plantão na UPA, por exemplo. Parte-se do princípio que esse documento é interno, então, por ser de interesse da comunidade, estamos solicitando esse documento para saber como está sendo feito esse serviço. O Hospital recebe R$ 550 mil por mês para manter esse sobreaviso”, disse Juliana Maciel (PSDB).

Mauricio Zimmermann (PL) e Marcos Homer (Podemos) também fizeram questionamentos a respeito. Homer lembrou que durante a pandemia as cirurgias eletivas foram suspensas, “mas houve desconto no que era pago aos médicos ou ficou a ver?”, questiona.

Sobre este assunto, vale a pena assistir uma reportagem feita para o JMais por Luiz Felipe Marschalk. Veja aqui.

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