O Globo
Documento que Onyx chamou de falso está no sistema da Saúde
O Palácio do Planalto contestou a existência e autenticidade de um recibo sobre a importação de doses da vacina Covaxin que foi apresentado por um servidor numa denúncia feita ao presidente Jair Bolsonaro. Mas o documento, obtido pelo GLOBO, está disponível no sistema do Ministério da Saúde, ao qual integrantes do governo têm acesso.
Em um pronunciamento sem direito a questionamentos, o ministro Onyx Lorenzoni, da Secretaria-Geral da Presidência, e o ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde Élcio Franco levantaram suspeitas com relação a uma cópia de uma fatura de importação apresentada por Luis Ricardo Miranda e seu irmão, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), sobre a compra da Covaxin. O servidor disse, em entrevista ao GLOBO, ter avisado o presidente Jair Bolsonaro das suspeitas em relação ao processo de importação.
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O Estado de S. Paulo
Lula tem 49% das intenções de voto e Bolsonaro, 23%
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com 49% das intenções de voto e Jair Bolsonaro (sem partido), com 23%, na corrida pela Presidência da República em 2022, segundo pesquisa divulgada ontem pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), novo instituto da estatística Márcia Cavallari, ex-Ibope. Com esse desempenho, e se as eleições fossem hoje, o petista venceria a disputa no primeiro turno. Atrás dos dois primeiros, estão Ciro Gomes (PDT), com 7%, e João Doria (PSDB), com 5%. Luiz Henrique Mandetta (DEM) – que foi ministro da Saúde no início da pandemia, até ser demitido por Bolsonaro – tem 3% das intenções de voto a 16 meses da eleição. Segundo a pesquisa, Lula aparece em vantagem em todos os segmentos do eleitorado. No recorte geográfico, seu principal reduto continua sendo o Nordeste, onde tem 63% das preferências, com uma diferença de 48 pontos porcentuais para Bolsonaro. A menor vantagem do petista ocorre no Sul (35% a 29%). No Sudeste, região que concentra o maior número de eleitores, o ex-presidente tem 47%, e seu principal rival, 24%.
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Folha de S. Paulo
Acuado, governo Bolsonaro avalia desistir de Covaxin
O governo do presidente Jair Bolsonaro estuda cancelar o contrato assinado com a Precisa Medicamentos em fevereiro para obter 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin, produzida pela Bharat Biotech. A avaliação ocorre no momento em que avançam as investigações a respeito de indícios de irregularidades no acordo.
O cancelamento do contrato passou a ser discutido em vários setores do Ministério da Saúde e já chegou ao conhecimento da Casa Civil, no Palácio do Planalto.
Uma das possibilidades é rescindir o acordo em razão do atraso na entrega das unidades contratadas e também da falta de previsão da chegada do imunizante ao Brasil.
Outra hipótese é que não haja assinatura do termo de compromisso exigido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) com condições para importação de parte das doses.
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