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SEXTA, 20/8: Lucro com fake news no Youtube e Senado destrava indicação de Aras; aprovação de nome para o STF é incerta em destaque

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20 de agosto de 2021

Folha de S.Paulo

Crise e gastos preocupam investidor e afetam mercados

O risco de um descontrole fiscal com aumento de gastos e perspectivas cada vez mais duras para a economia no ano que vem encontraram eco em uma piora do cenário externo, e o mercado já começa a falar em desembarque do governo de Jair Bolsonaro (sem partido).

Para ficar em uma figura de linguagem cara ao presidente, é como se o casamento do governo com os investidores estivesse mais próximo do divórcio do que da lua de mel.

Não é de hoje que os analistas têm precificado as dificuldades impostas pelo risco de uma deterioração do quadro fiscal, com a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) dos precatórios, e a inflação mais alta do que se antecipava.

Também pesa a crise política gerada pela tentativa de reeleição do presidente, que tem colocado em descrédito o processo eleitoral e confrontado ministros do Supremo Tribunal Federal.





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O Estado de S.Paulo

Ganho de canais radicais pode chegar a R$ 15 milhões por ano

A suspensão da monetização de canais bolsonaristas na internet, determinada pelo corregedor-geral do TSE, Luis Felipe Salomão, deve congelar valores milionários arrecadados por produtores de conteúdos considerados ofensivos à democracia e ao sistema eleitoral. Somente no YouTube, os 14 canais atingidos pelo despacho podem gerar até US$ 2,9 milhões (cerca de R$ 15 milhões) por ano em receita, segundo estimativa da Social Blade, ferramenta que produz estatísticas sobre redes sociais. Em inquérito paralelo ao do TSE, o dos atos antidemocráticos, do STF, a Procuradoria-Geral da República contabilizou US$ 1,1 milhão (cerca de R$ 5,7 milhões) obtido por canais bolsonaristas. Esse montante, porém, dizia respeito a canais menores e considerava receitas de junho de 2018 a maio de 2020. Esses meios exploram informações falsas sobre temas como urnas eletrônicas. Juntos, têm 10,1 milhões de seguidores. O ganho exato dos youtubers foi solicitado às empresas de redes sociais, que têm 20 dias para responder.







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O Globo

Senado destrava indicação de Aras; aprovação de nome para o STF é incerta

Em mais um recado ao presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), agendou para a próxima terça-feira a sabatina do procurador-geral da República, Augustro Aras, cuja recondução ao cargo por mais dois anos não deve encontrar dificuldades para ser aprovada. Enquanto isso, ele mantém na fila de espera André Mendonça, indicado do governo para assumir uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), mas que não tem contado com apoio direto do Planalto na busca por votos de senadores.

Embora vá ser analisada antes, a mensagem com o nome de Aras chegou ao Congresso em 21 de julho, nove dias depois de o Executivo ter formalizado a escolha de Mendonça, ex-ministro da Justiça e ex-advogado-geral da União.







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