Ex-prefeito fez acordo de colaboração premiada
O dr Eduardo Veiga Vidal publicou no mês passado a primeira sentença relacionada aos processos envolvendo a cidade de Bela Vista do Toldo na operação Et Pater Filium. Foram condenados, além do ex-prefeito Adelmo Alberti e do ex-secretário de seu governo, Claudinei Ribeiro, o empresário Marcelo Kosmala, o ex-servidor público Diogo Muck de Oliveira, Marcus Vinicius, filho de Orildo Severgnini – pai e filho que deram origem a operação e cuja fase Major Vieira já acumulam três sentenças. Apesar das condenações, Marcus Vinicius está solto. Orildo, absolvido neste caso, foi condenado a mais de 300 anos de cadeia. Ele segue preso desde agosto de 2020.
Os agora condenados da ala bela-vistense do esquema, porém, seguem soltos porque firmaram acordos de colaboração premiada com a Justiça. No caso de Adelmo e Claudinei, eles respondem a outros processos dentro da Et Pater Filium. Enquanto a decisão do mês passado não transitar em julgado, eles têm direito a recorrer em liberdade. O fato de haver outros processos contra eles dentro da mesma operação também os favorece, já que como existe um acordo de colaboração, a Justiça vai somar as condenações quando todos os processos forem concluídos, descontando o tempo que eles já cumpriram de prisão e aí, então, se houver tempo a cumprir, eles voltam para a cadeia. A defesa de Alberti, por exemplo, representada pelo escritório Glinski Advogados, busca o perdão judicial a seu cliente diante da grande contribuição que ele deu entregando os esquemas não só da Et Pater Filium, mas, também, da Mensageiro. Paulo e Luis Glinski já recorreram desta primeira sentença.
Pelo acordo de colaboração, Alberti não pode cumprir mais que 12 anos de prisão.
Alberti foi condenado a oito anos de prisão nesta primeira sentença da Et Pater Filium fase Bela Vista do Toldo.