23 de março de 2024
Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro na Presidência da República, voltou a ser preso ontem. A prisão ocorreu após a divulgação de áudios pela revista Veja em que Cid diz que o inquérito da Operação Tempus Veritatis é “narrativa pronta”. Em audiência no STF, Cid disse que falou “besteira” e negou ter sido coagido em sua delação premiada. Ele afirmou não se lembrar com quem conversava na gravação e que fez um “desabafo” em uma conversa privada. Ao ser informado da nova detenção, o militar desmaiou. O STF informou que a validade da colaboração premiada “está sob análise”.