Minissérie espanhola é bastante envolvente
Uma família feliz composta por mãe, pai e filha. Um evento que reúne milhares por ano no centro de Málaga, na Espanha. Uma olhada para o lado e… cadê Amaya? A menina de cinco anos desaparece como fumaça e, seis anos depois, uma misteriosa fita de VHS aparece na mesa de uma repórter (Milena Smit), a única que ainda segue cobrindo o caso depois de tanto tempo. A imagem bastante enigmática mostra uma garotinha brincando em um quarto de decoração retrô. A mãe não tem dúvida de que se trata de Amaya.
A investigação para tentar chegar até a menina se desenvolve em duas vertentes: o trabalho da polícia, por meio de uma dupla de policiais bastante obstinada, embora com resultados bastante pífios. E o da repórter Miren, que mistura o interesse jornalístico com um trauma do passado: ela foi estuprada por três homens e a mesma policial que investiga o sumiço da menina não deu nenhuma reposta no seu caso. Miren acredita que Amaya tenha caído nas mãos de uma rede de pedofilia.
A Garota na Fita tem todos os elementos clássicos para te envolver: suspense, pistas falsas, suspeitas que se descartam a todo o momento e um desfecho que não surpreende, mas satisfaz, ligando os pontos que foram sendo soltos ao longo da história. São seis episódios que passam rapidinho porque a história baseada no best seller de Javier Castillo é muito bem contada por uma direção segura e bastante sóbria. Ah, e tem ainda as belas paisagens de uma cidade fora da maioria dos roteiros turísticos espanhóis. Málaga é linda.
