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Quem representará o Planalto Norte no Plano 1.000?

Imagem:Arquivo

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Parafraseando um ditado popular, nesse momento nem tudo serão flores no Plano 1000

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Esta segunda-feira, 20, se nada for alterado, marcará uma data importante para o desenvolvimento de Santa Catarina. Isso porque segundo informações repassadas diretamente pelo governador Jorginho Mello (PL) será nessa data que o Estado começará a retomar os trâmites envolvendo o Plano 1000, que teve o seu desenvolvimento iniciado no governo Carlos Moisés.

Na época que foi lançado, o programa foi uma das principais cartadas dadas pelo então governador para que a reeleição acontecesse. Para as cidades que seriam beneficiadas, o programa foi amplamente comemorado, afinal 1000 por habitante, seria uma expressiva quantidade de dinheiro que acabaria entrando nos caixas dos municípios.

A partir do instante em que os municípios receberam, em um evento na capital, os certificados do governo afirmando o valor que cada um poderia contar em seus caixas, começaram-se as ideias de projetos que seriam desenvolvidos em cada cidade.

Porto União decidiu por dois projetos grandiosos e que transformariam e muito a economia e a posição da cidade. O asfaltamento da estrada do Garaú, criaria uma ligação entre o distrito industrial, até a BR 280, desafogando a entrada da cidade e fazendo com que o município passasse a ter, enfim, um dos aeroportos mais bem equipados de toda a região. Para a realização desta obra, o prefeito Eliseu Mibach (PSDB) contou, inclusive, com a contrapartida dos empresários locais na elaboração do projeto que já está devidamente aprovado.

A segunda obra, a mais grandiosa de todas, seria o projeto para o Contorno Sul, que ligaria as BRs 280 e 153 com a SC 135. Com está obra, além de retirar todo o trânsito pesado do centro da cidade, Porto União criaria um novo eixo de desenvolvimento, colocando ela entre as principais cidades do Estado.

Com a queda de Carlos Moisés e a ascensão de Mello ao governo, muitos começaram a especular que o programa, amplamente eleitoreiro, seria descontinuado pelo novo governador. O que em um primeiro momento ocorreu de verdade.

Porém, segundo informação dada pelo colega colunista, Upiara Boschi no dia 16, a partir desta segunda-feira o projeto começará a voltar a ser desenvolvido. Parafraseando um ditado popular, nesse momento nem tudo serão flores no Plano 1000.

Isso porque, conforme as informações repassadas por Mello, no jantar para 37 dos 40 deputados estaduais que ocorreu na Casa d’Agronômica, serão eles que apresentarão ao governo as requisições dos melhores projetos a serem realizados.

Trocando em miúdos, fica claro que um projeto sairá do papel apenas se aquele deputado conseguir vendê-lo a Jorginho Mello. Essa situação esbarra em outra que, infelizmente, já é nossa velha conhecida: quem representa a nossa região?

O sentimento parece que muitas vezes é de ficar batendo sempre na mesma tecla. Entra eleição, sai eleição e o Planalto Norte todo não consegue aprender que há uma necessidade gigantesca de se ter uma representação política direta dentro da Alesc.

Alguns parágrafos acima eu citei os projetos apresentados por Porto União para o Plano 1000, porém outras cidades também receberiam o programa, como Canoinhas e Mafra e poderiam contar com um desenvolvimento que muitas vezes passa longe de existir.

Porém, se a efetivação da retomada do programa foi concretizada, teremos que novamente achar padrinhos políticos entre os 40 deputados que possam representar os anseios de uma população que há muitas décadas vem sendo deixada de lado.

A alteração disso pode acontecer a curto prazo e possui duas frentes que devem ser tomadas. A primeira parte do poder público que precisa começar a entender que é preciso criar-se uma frente política que na próxima eleição consiga eleger ao menos um nome que represente diretamente as cidades da região.

Já o segundo ponto diz respeito a população e aos eleitores, não se pode apenas cobrar e reclamar que para a região nada vem, quando na época das eleições o caminho tomado por muitos é descartar o seu voto em qualquer nome que está na urna. Para se comprovar isso, basta analisar o resultado das últimas eleições, o número de candidatos com apenas um voto é escabroso.

Deixando de lado a parte eleitoreira que foi construída em cima do Plano 1000, a sua possível volta deve ser comemorada e a região do Planalto Norte deve, sim, receber a atenção devida. Os projetos apresentados quando realizados colocaram a região definitivamente no mapa estadual.

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