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Quatro homens são indiciados pela execução de jovem em Três Barras

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Saulo Jonas, de 20 anos, foi morto em janeiro de 2019, no distrito do São Cristóvão

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Após um longo trabalho de investigação, a Polícia Civil de Canoinhas, através da Divisão de Investigação Criminal (DIC), indiciou na quinta-feira, 2, quatro homens pelo homicídio do jovem Saulo Jonas, de 20 anos, ocorrido no dia 30 de janeiro de 2019, na rua Firmino de Paula e Silva, no distrito do São Cristóvão, em Três Barras.

De acordo com os elementos das investigações, três deles foram indiciados por matarem o jovem e um quarto homem foi indiciado como mandante do homicídio, que foi classificado como qualificado, por motivo fútil, dificultando ou tornando impossível a defesa da vítima.

A investigação apontou ainda que a morte foi determinada por membros de uma facção criminosa em virtude de dívidas da vítima com a facção.

Segundo o delegado regional Eduardo Borges, todos os quatro indiciados já se encontram presos em decorrência de outros processos.

Por se tratar de homicídio envolvendo crime organizado, a Polícia Civil ressalta que foi uma investigação complexa e difícil, que teve a autoria descoberta após intenso trabalho da Polícia Civil.

O inquérito policial foi encaminhado ao Ministério Público.



REGIÃO REGISTRA QUEDA NO NÚMERO DE HOMICÍDIOS EM 2022

Em 2022, até o mês de junho, a Delegacia da Comarca de Canoinhas registrou somente dois homicídios na região: um em Canoinhas e um em Major Vieira, nenhum deles relacionado ao crime organizado.

Relembre o caso

Saulo Jonas, de 20 anos, foi executado com um tiro na cabeça em 30 de janeiro de 2019, na rua Firmino de Paula e Silva, no distrito do São Cristóvão, em Três Barras. Quando os bombeiros chegaram no local encontraram Jonas já morto. Eles acionaram a Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias, que recolheu o corpo.

Na época, a investigação da Polícia Civil apontou que ele foi executado sob ordens do Primeiro Grupo Catarinense (PGC) por supostamente ter delatado companheiros da facção e por supostamente ter trocado o PGC pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), facção paulista que disputa o controle do tráfico na região de Joinville com o PGC.


MÃE VIU FILHO MORRER

No dia do crime, a Polícia Militar informou que ao chegar no local conversou com a mãe da vítima, que relatou que estava em frente à sua casa quando seu filho estava saindo para trabalhar. Nesse instante ela viu na esquina pelo menos três homens parados. Quando seu filho chegou próximo escutou vários disparos de arma de fogo. Logo em seguida houve muito tumulto no local, ainda de acordo com a mulher. Foi quando o jovem saiu correndo e caiu logo em seguida.

Foram os familiares que acionaram o Corpo de Bombeiros. Segundo relatos da mulher, seu filho já estava sendo ameaçado há alguns dias.

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