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Quarta revolução industrial: gestores em risco?

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Um novo fenômeno está sendo discutido como uma nova virada no sistema de produção mundial

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A produção industrial é considerada um dos grandes marcos na evolução da humanidade. A partir da primeira revolução, introduzimos forças mecânicas mais eficientes que a humana ou animal, com a utilização da água e do vapor. A partir dali a escalabilidade da indústria só aumentou. As fábricas assumiram o papel de grande fornecedor de produtos para a população. Até então se produzia conforme as “leis” da natureza, se utilizando da agricultura de subsistência e manufaturas caseiras.

Em cada grande melhoria os estudiosos rotularam os períodos, surgindo então a 2ª (produção em série) e a 3ª (introdução dos computadores) Revoluções Industriais. A partir de 2012, um novo fenômeno está sendo discutido como uma nova virada no sistema de produção mundial, é a “INDÚSTRIA 4.0” ou 4ª Revolução industrial.

Fonte: https://wertambiental.com.br/2019/01/15/industria_4-0/

Basicamente a 4ª Revolução industrial se utiliza da Inteligência Artificial no sistema produtivo e nas tomadas de decisão. Essa tecnologia é capaz de processar diversas variáveis que seriam impossíveis de serem analisadas pelo ser humano. A tecnologia toma decisões de melhorias de forma autônoma. Ou seja, as máquinas passam a “aprender”.

Discussões à parte sobre os riscos de não se ter o fator humano no processo decisório, essa inserção já está ocorrendo. Softwares de projeção já são uma realidade e permitem uma produção com uma relação custo-benefício inimaginável. Há conectividade entre itens que antes eram offline. Hoje, se tiver recurso suficiente, você pode gerenciar sua casa pelo seu celular. Programar a máquina de lavar, receber avisos automáticos de sua TV sobre possibilidade de preferências, ou até mesmo ter um robozinho que limpa sua casa com a frequência que “ele entender” que é melhor para você.

Isso está ocorrendo, e como o sistema capitalista caminha na direção da eficiência, mesmo quem não goste da ideia terá de conviver com esse cenário. E como fica o fator humano nisso? Quais funções ou profissões serão as primeiras a serem substituídas por essa tecnologia? E os empreendedores, empresários e/ou gestores, qual sua colocação no mercado?

É uma realidade que atividades rotineiras e repetitivas são as primeiras a serem substituídas por robôs. Ontem mesmo, em um shopping, presenciei um menino comprando um milk-shake produzido por um braço mecânico, que fez todo o trabalho e ao final ainda deu um “tchauzinho”.

Para tentar chegar a uma resposta sobre a função dos gestores, pode-se utilizar a visão de Ereik Brynjolfsson, professor e pesquisador de do MIT (Massachusetts Institute of Technology), que afirma em seus estudos que os computadores são ótimos para encontrar respostas, mas ainda não são capazes de desenvolver questões.

Na prática, o gestor precisa se concentrar em quebrar paradigmas, pensar fora do quadrado e reconhecer que existem outros caminhos para realizar o que, costumeiramente, é feito no seu segmento de mercado. Somente assim, conseguirá gerar novos questionamentos sobre seu negócio. Existe uma forma mais rápida de fazer? Como? Pode ser mais econômico? Pode ser implantada uma nova tecnologia? Quanto mais específica for a questão, melhor a inteligência artificial processará a informação e dará cenários mais assertivos.

Em poucos anos, gestores sem criatividade ou que pensam somente de forma sistêmica estarão fora do mercado e/ou suas empresas definharão. Acredito que, se uma inteligência artificial processar essa projeção com diversas variáveis, afirmará que estou ERRADO, concluindo que esse processo não levará anos para ocorrer.

Fonte: MAGALDO, Sandro. NETO, José Salibi. GESTÃO DO AMANHÃ. Editora: Gente. São Paulo. 2018.

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