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Quanto vale a sua empresa?

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Quando é um bem novo, o seu valor segue a formação de preço da indústria que o produziu. Quando é um bem usado, a complicação começa

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Quando se fala em valor (monetário) de um bem físico há duas formas de visualizar: bem novo e bem usado. Quando é um bem novo, o seu valor segue a formação de preço da indústria que o produziu. Quando é um bem usado, a complicação começa. Vamos utilizar como exemplo um carro usado. O mesmo carro, com o mesmo ano de fabricação, nas mesmas condições, pode variar de preço de uma região para outra, ou até na mesma cidade. Depende do tipo de negociação, revendedor, quem está adquirindo etc. Ou seja, é difícil estipular o valor do item, pois ele está mais suscetível às variações da oferta e demanda. Para tanto, alguns indicadores de mercado surgem para auxiliar no balizamento dos preços, neste caso do veículo, o mais utilizado é a Tabela Fipe.

Se isso é complicado para um bem físico, de consumo ou durável, imagina a complicação ao se determinar o valor de uma empresa. Sim, como todo bem a empresa também o é. Na linguagem da contabilidade financeira todos os bens e direitos são chamados de ATIVOS. Logo, uma empresa como um todo é um ATIVO dos seus sócios ou acionistas e possuem um valor/preço. Mas existe uma “tabela fipe” de empresas? O que existe para empresas de capital aberto em bolsa são os preços de cada ação, que é uma fração da empresa. Diariamente essa ação possui um preço que é determinado pelas pessoas que compram e vendem na Bolsa. Mas isso não se aplica às empresas de capital fechado, que é a grande maioria no Brasil. São pequenas, médias e grandes empresas que não negociam em bolsa, e que normalmente, são enquadradas como empresas individuais ou de sociedade limitada (LTDA). Para essas empresas existe o processo de VALUATION.

O VALUATION é composto por três metodologias principais:

– Fluxo de caixa descontado: Chega-se ao valor da empresa por meio de quanto essa empresa gerará de caixa/lucro futuramente;

– Múltiplos de Mercado: Utiliza-se indicadores financeiros de empresas de mesmo segmento para comparar aos da empresa avaliada;

– Valor Patrimonial: Resultado do cálculo = Ativos – Passivos. Ou seja, o Patrimônio Líquido da empresa. Recurso injetado na empresa principalmente oriundo dos sócios ou de lucros acumulados.

Normalmente se faz o VALUATION de uma empresa para atingir alguns objetivos como venda total, venda da participação de algum sócio, aporte financeiro de algum investidor, fusão, inventário, divórcio, ou para se chegar ao valor intrínseco na compra de ações na bolsa. Porém, algo novo está em debate, principalmente para empresas de capital fechado. Ao saber quanto vale sua empresa, o empresário (a) consegue determinar se o lucro obtido na operação está compensando o esforço, quando comparado esse resultado com outras aplicações financeiras. O indicador que determina isso é o ROE. Dessa forma, saber o valor da empresa é muito mais do que pensar em vendê-la, é para balizar suas METAS! Ao momento que você sabe o valor da sua empresa, pode avaliar comparativamente com o retorno de aplicações financeiras. E caso o retorno esteja abaixo do esperado, todas as metas OPERACIONAIS podem ser ajustadas, como venda, margem, custos, despesas, investimentos. Tudo pode ser direcionado ao que se espera de retorno. Isso é GESTÃO no mais alto nível técnico e profissional.

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