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Prefeito pede retirada de plano de carreira e decepciona servidores de Bela Vista do Toldo

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Segundo o prefeito, o tema precisa ser rediscutido

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Não é somente em Canoinhas que o funcionalismo público está em pé de guerra com o governo. A Câmara de Vereadores de Bela Vista do Toldo retirou de pauta, a pedido do prefeito Valdecir Krauss (UB), uma proposta de plano de carreira para os servidores públicos municipais. A alegação foi de que o Município tem uma dívida de R$ 3 milhões e que o plano elevaria o custo da folha de pagamentos, inviabilizando as contas públicas.

Há, ainda, R$ 2 milhões de precatórios com os professores que precisam ser pagos justamente porque o Município não cumpre o pagamento do piso da categoria. “Estou muito triste com a retirada desse projeto”, disse o presidente da Casa, Gilvane Machado (UB), que, como prefeito interino, havia encaminhado dois projetos de lei para acertar as carreiras não só do magistério, mas, também, dos demais servidores. “É preciso fazer essa reforma administrativa, mas temos de respeitar porque o senhor é o prefeito”, concluiu se dirigindo a Krauss.

O vereador Antonio Alberti explicou que os projetos não foram colocados em pauta porque o tempo é curto e o atual prefeito está passando ainda pela fase de transição. “Não que sejamos contra, mas temos de estudar juntos”, afirmou. Alberti defendeu uma revisão geral para todos os servidores, comparando o trabalho dos professores aos de operadores de máquina que, segundo ele, recebem muito pouco. Segundo ele, o plano de carreira vai resultar em aumento de gastos na ordem de R$ 90 mil somente para os professores, mais R$ 122,5 mil se contar os demais servidores por mês. “É uma despesa muito grande, um impacto muito forte”, disse ao afirmar que o governo federal deve fazer um corte bilionário na Educação. “Temos de sentar e conversar para não deixar o Município parar”, alertou.

A coluna não encontrou nenhuma informação sobre corte de recursos do Fundeb, fundo de rege os gastos com educação. O orçamento de 2024 foi aprovado nesta semana sem cortes para a Educação. Mais informações podem ser obtidas clicando aqui.

Prefeito Valdecir Krauss (UB) leu um texto por meio do qual justifica a retirada momentânea dos projetos de lei. “Preciso ter segurança para dar seguimento ao meu trabalho. Preciso ter conhecimento e me sentir seguro dos meus atos. Estou me comprometendo com os senhores que os dois projetos serão analisados, talvez até retificados pela nova administração para, que com segurança jurídica, possa colocá-lo novamente em votação. O momento é de reconstrução do Município. Nosso Município já errou bastante, não pode errar mais”.

A medida, claro, desagradou os servidores.





HOMENAGEM

Maria Ivone da Cruz, que foi vereadora em Três Barras entre 1997 e 2000, esposa do ex-presidente da Câmara, Cerival da Cruz e mãe do ex-vereador Joel da Cruz, morreu ontem. Ela foi homenageada com a suspensão da sessão. Dessa forma, a última sessão do ano será uma sessão extraordinária às 8h desta quinta-feira, 21.




NÃO FOI BEM ASSIM

Apesar de tentar demonstrar nobreza na eleição da mesa diretora da Câmara de Canoinhas anteontem, vereador Osmar Oleskovicz (PSD) estava decidido a apresentar chapa até pouco tempo antes do início da sessão. Desistiu porque descobriu que tinha somente quatro votos. Entre perder e se aliar a Mauricio Zimmermann (PL), optou pela segunda possibilidade.




FALA, MARIDO

Vereador Laudecir Gonçalves, o Barriga, criticou o fato do marido da prefeita, Ana Claudia Quege (PP), o ex-prefeito Elói Quege (PP), discursou nos quatro eventos alusivos ao natal que aconteceu na cidade na semana passada e fim de semana. Ele estranhou o fato de Quege não ter mandato.

Mussi disse que foi sempre uma tradição a primeira dama falar. Agora, Quege, como primeiro cavalheiro, também falou.




DADOS

Presidente da Câmara de Vereadores de Três Barras, Abrahão Mussi (UB), promete um divulgar um texto com todos os recursos conseguidos por ele e pelos colegas nas viagens que fizeram a Brasília e Florianópolis neste ano.






ALÍVIO

O Plenário da Assembleia Legislativa aprovou na terça-feira, 19, projeto que estende a validade da lei que dispensa hospitais filantrópicos e municipais de apresentação de Certidões Negativas de Débitos (CND) estaduais na celebração de convênios para repasse de recursos do governo catarinense destinados a custeio e manutenção das atividades dessas unidades.

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