Objetivo é aprimorar o protocolo utilizado na Rede de Prevenção Escolar do Estado
Equipes da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) participaram, entre os dias 16 e 20 de outubro, juntamente com uma comitiva formada, de uma missão nos Estados Unidos da América (EUA), com o objetivo de ampliar e aprimorar o protocolo “Fugir, Esconder e Lutar” no Estado, utilizado na Rede de Prevenção Escolar em Santa Catarina.
A comissão formada por representantes da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), representantes do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e representando a PMSC, o capitão Leonardo Rincon Stankiewicz Baccin.
A missão teve o propósito de implementar em Santa Catarina iniciativas que tiveram êxito nos Estados Unidos para a redução da violência escolar e criação de ambientes acolhedores. Um documento será construído com a cooperação da embaixada brasileira de Washington.
O modelo americano está consolidado desde a década de 1950, mas foi intensificado após o massacre de Columbine em 1999. Com um investimento de aproximadamente US$ 1 bilhão em programas de policiamento escolar, os EUA são referência no assunto.
As ações dos estadunidenses levantam questões como o impacto na comunidade escolar e a busca pelo equilíbrio necessário para garantir um ambiente de aprendizado saudável. O policiamento escolar preventivo é aplicado de forma intensa.
Nos EUA o protocolo “Run, Hide and Fight” é amplamente utilizado pelas escolas do país e é semelhante em sua forma de aplicação ao protocolo utilizado pela Polícia Militar em Santa Catarina com a nomenclatura “Fugir, Esconder e Lutar”. Essa técnica é utilizada para professores, pais e alunos que aprendem técnicas sobre como lidar em situações de ataque.
Esse protocolo vem sendo repassado à comunidade escolar catarinense pela PMSC desde 2021, que já treinou mais de 60 mil diretores e professores e mais de 40 mil alunos. O objetivo agora é intensificar os treinamentos teóricos e práticos.
Assim, de forma preventiva e repressiva, a Polícia Militar de Santa Catarina continuará proporcionando ambientes escolares mais seguros, mesmo diante de um problema tão complexo e desafiador.
