Vários boatos de ataques a escolas foram desmentidos durante a semana
A Polícia Militar de Canoinhas vai trabalhar em esquema de segurança especial nesta quinta-feira, 20, no entorno das escolas da comarca, que inclui Três Barras, Major Vieira e Bela Vista do Toldo. A informação é do tenente coronel Silvano Sasinki, comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar de Canoinhas.
Por ser nesta quinta a data que marca 24 anos do “massacre de Columbine” nos Estados Unidos, policiais de todo o País estão em alerta. Em 20 de abril de 1999, uma dupla invadiu uma escola em Columbine e promoveu uma matança. Além de um tiroteio, o ataque envolveu o uso de bombas para afastar os bombeiros, tanques de propano convertidos em bombas colocados na lanchonete, 99 dispositivos explosivos, e carros-bomba. Os autores do crime mataram 12 alunos e um professor. Eles também feriram outras 21 pessoas, e mais outras três ficaram feridas enquanto tentavam fugir da escola. Depois de trocarem tiros com policiais, a dupla cometeu suicídio na biblioteca da escola.
“Não deixem de mandar seus filhos para a escola. Estaremos com esquema especial de segurança em toda área do batalhão. Ressalto que não tem nada comprovado de ataques. Só a intensão de gerar pânico”, disse Sasinski.
Um dos casos mais sérios registrados pela Polícia durante a semana foi registrado no Cedup Vidal Ramos. Um aluno ameaçou colegas em um grupo de WhatsApp do segundo ano. À Polícia ele disse que foi tudo uma brincadeira. Seus colegas, contudo, não viram dessa forma. O aluno prometia atacar sua classe nesta quinta-feira, 20, e, inclusive, teria citados dois colegas como os primeiro a morrer. “Se foi brincadeira é doentio”, disse um professor sob a condição de anonimato. A Polícia confirmou a informação e ressaltou que a questão já foi contornada.
O aluno foi transferido para outra escola e encaminhado para tratamento psicológico.
ENTORNO
Sasinski lembra que a vizinhança da escola pode ser fator importante se perceber alguma situação anormal no entorno das unidades de ensino. “Não hesitem em ligar para o 190”, ressalta.
