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Os riscos de Canoinhas e região ficarem novamente sem deputados

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Período de troca partidária tem de ser analisado minuciosamente por pré-candidatos

ANÁLISE DE RISCO

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COLUNA DE DOMINGO O mês de março em ano eleitoral é palpitante para a classe política. É a hora de fazer análises frias e pragmáticas. Um passo em falso e a candidatura estará condenada. Tanto ficar onde está quanto pular de partido pode ser fatal.

No primeiro caso está muito bem encaixado o vice-prefeito de Canoinhas, Renato Pike, hoje no PL. A semana foi tensa para o liberal. Pike está muito confortável no PL, desfruta de bom relacionamento com o senador Jorginho Melo, virtual candidato de Bolsonaro ao governo de Santa Catarina, e tem livre trânsito com os deputados do partido. Motivo nenhum para sair, desse ponto de vista.

Porém, nas últimas semanas, uma romaria de bolsonaristas trocaram o PSL pelo PL. Inclui nessa leva, Ana Campagnolo e Jessé Lopes, dois deputados estaduais com votações modestas em 2018 – 34.825 e 31.595 votos respectivamente -, mas que se prevê que ampliem essa votação neste ano. Isso faz subir a régua no caso de Pike, ou seja, seriam precisos muito mais que os 23.407 votos alcançados em 2018. Pike tem a difícil missão de, se trocar de partido, manter o capital político que o PL lhe deu.

Desafio maior, contudo, é convencer seus adversários políticos de que seu nome é o que vai garantir o retorno da região na Assembleia Legislativa. O MDB, que dividiu os votos da região com Pike em 2018, é o maior obstáculo. Neste domingo, 20, por sinal, o presidente estadual do partido, Celso Maldaner, está em Canoinhas para discutir os rumos da sigla na região. Três nomes despontam como pré-candidatos (Paulinho Basílio, Wilson Pereira e Reinaldo de Lima Jr).

Na esfera federal, Norma Pereira quer ser candidata, mas também faz uma análise minuciosa do quanto vale a pena se manter no PSDB.

Emoções, amizades e bons relacionamentos, neste momento, de pouco valem. O fator prioritário a ser analisado é colocar os números na ponta do lápis e fazer cálculos. Depois de tomada a decisão, buscar aliados, inclusive na oposição. Prender-se às eleições municipais de 2020, neste caso, é buscar implodir a própria candidatura.

Somente militantes xiitas guardam mágoas de uma campanha. Sangue frio e pragmatismo têm de ser o norte de quem quer atrair apoio.

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