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Os improvisos de Jorginho Mello

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Tudo para estar sendo feito a toque de caixa e de qualquer forma

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Na última semana o governador Jorginho Mello (PL) esteve reunido com prefeitos da Associação dos Municípios do Alto Vale do Rio do Peixe (Amarp), para que se pudesse ouvir as demandas dos prefeitos da região. Porém, ao observar e acompanhar a visita oficial, uma coisa chamou a atenção: o trato dado por Jorginho para com os seus eleitores e apoiadores.

Fica cada vez mais perceptível, que o atual governador não possui o mesmo “polimento” que tinha Carlos Moisés. O antigo ocupante da Casa d’Agronômica sabia utilizar as palavras certas nos momentos oportunos, já Jorginho parece muitas vezes estar conversando com amigos em um almoço de domingo.

Não que a informalidade não seja um ponto ruim para um governador, pois é através dela que os políticos conseguem conversar com todas as classes políticas. Porém, existem momentos que exigem tratos mais específicos e requerem posicionamentos muito mais formais do que aqueles que estão sendo adotados pelo atual governo.

Durante a sua fala, Jorginho atirou para todos os lados, afirmou que o programa Universidade Gratuita será aprovado na Alesc e que vai beneficiar, mesmo que pouco, as instituições particulares.

Deixou claro que o Congresso deve aprovar em questão de tempo, a legalização dos cassinos, assunto que passa longe de estar no foco agora. E completa, dizendo que municípios pequenos, como o caso de Calmon, devem ter empresas desse setor.

Nesse assunto, fica como questionamento: como tudo isso será organizado? Qual o projeto que vai ser desenvolvido para se colocar tudo isso em prática, ou tudo vai ser apenas jogado aos quatro ventos?

O programa da Universidade Gratuita é outro questionamento sobre o qual cada vez mais fica explícito que o governo não possui um projeto concreto, um projeto específico e bem desenvolvido.

Tudo para estar sendo feito a toque de caixa e de qualquer forma, apenas para que após as falas do governador, os presentes o aplaudam. Porém, tudo isso passa longe de ser um governo popular, mostra-se que tudo está sendo feito, apenas para que se apareça.

Com tudo isso quem perde são os catarinenses, pois sem projetos que possuam uma base concreta, o futuro começa a tornar-se incerto e nebuloso. Nesse quesito, tudo é piorado, pois atualmente Santa Catarina carece da existência de uma oposição que faça frente a tudo o que é falado.

Moisés não foi o melhor governante dos últimos tempos, porém, possui uma oposição e mesmo assim, conseguia apresentar projetos concretos e com embasamentos. Para Mello, falta um trabalho forte para que um dia ele possa entrar para história como um governador popular, assim como foi Luiz Henrique.

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