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O impacto das eleições na economia real

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Entender os movimentos políticos podem levar à grandes oportunidades ou evitar grandes riscos

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A menos de vinte dias das eleições presidenciais, o cenário dos negócios, nacional e global, reage com sondagens. Como dois candidatos em extremos diferentes disputam o maior cargo político do país, vários cenários começam a se projetar. Normalmente, esse período pré-eleições é tido como de maior cautela dentro do mercado de capitais, no qual as grandes companhias negociam seus papeis e dívidas. Isso porque, o futuro a Deus pertence e qualquer movimento errado pode levar a empresa a um grande prejuízo. Dessa forma, cada notícia ou polêmica política referente aos dois candidatos líderes das pesquisas causa oscilações nas cotações em geral.

Empresários e empresárias, fiquem atentos. Entender os movimentos políticos podem levar à grandes oportunidades ou evitar grandes riscos. Mas como as eleições podem afetar o meu pequeno ou médio negócio?

Diferentemente do mercado financeiro, a economia real refere-se a geração de riqueza. À produção e comercialização de produtos e serviços. Isso ocorre nas organizações empresariais no nosso dia a dia. São movimentos na economia real que impactam indicadores como PIB, emprego, pobreza ou riqueza.

O período eleitoral pode afetar as empresas no tempo presente e futuro. Vamos a alguns exemplos: Durante a eleição é comum haver movimentos “populares” do governo em exercício. Normalmente, na forma de distribuição direta de renda ou isenção de impostos. Isso ocorre em governos de esquerda ou direita, pois faz parte da cultura política nacional. Autonomeados liberais se tornam mais intervencionistas, e intervencionistas se tornam mais liberais. Tudo pelo Ibope. E nesse movimento é comum se injetar mais recursos na economia, gerando mais renda e, consequentemente, mais consumo. Isso faz com que as empresas vendam mais e gerem mais empregos. Lógico, esse movimento é de curtíssimo prazo e não deve ser o fator decisivo em um investimento empresarial de longo prazo (olha a cautela do mercado aí).

Já no quesito futuro, refere-se às políticas econômicas do próximo governo. Como incentivará a produção e consumo? Como gerirá os tributos? Segue a linha da estatização ou de privatização? Fará uma política expansionista ou contracionista? Tudo isso são cenários e incógnitas ao empresário que poderá ter seu segmento mais tributado, terá linhas de financiamento subsidiadas mais acessíveis, haverá uma desoneração da folha ou um enrijecimento das leis trabalhistas.

A questão é que no Brasil é difícil firmar que um candidato seguirá uma linha clara de trabalho, justamente pelo já citado acima. “Todos os governos oscilam suas correntes econômicas com base na opinião pública”. Isso é histórico e causa uma confusão nas pessoas e empresas. Em negócios há uma relação direta entre incerteza e risco. Por isso, o investidor que coloca seu recurso em produção no Brasil exige um retorno cada vez maior. Isso é verdadeiro até certo ponto, onde risco x retorno se tornam inviáveis e o negócio é encerrado.

Para o consumidor preencher a lacuna deixada por essa hipotética empresa fechada basta comprar da China. É perceptível que esse fenômeno está acelerado, tanto que se tornou incomum encontrarmos produtos industrializados no nosso cotidiano com o termo MADE IN BRAZIL.   

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