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Novo procedimento foi aberto para investigar conduta de ex-secretário de Canoinhas

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Comissão tem dificuldade em ter acesso a colaboração premiada

DIFÍCIL

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O Município de Canoinhas corrigiu informação dada hoje à coluna e afirmou em nova nota que concluiu a sindicância aberta em julho para investigar a conduta do servidor público concursado Diogo Seidel, efetivo no cargo de administrador e que foi secretário de Administração de Canoinhas no governo Beto Passos (PSD). Preso na sétima fase da operação Et Pater Filium, foi solto há quatro meses. Mesmo na prisão ele foi destituído do cargo hoje ocupado por Diego Rafael Alves. A priori, como foi solto, Seidel tem todo o direito de retomar a função estando solto.

Segundo o Município, a sindicância já foi concluída e entregue dentro do prazo legal. O relatório concluiu e recomendou a abertura do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) conforme prevê o estatuto do Município.

O PAD está instaurado e em andamento, dentro do prazo legal para instrução. É dentro deste processo (e não da sindicância mais) que se busca novamente judicialmente o acesso à colaboração.

São duas etapas diferentes: sindicância e PAD. Quando uma sindicância conclui que as possíveis punições ao servidor extrapolam o limite da penalidade é aberto o PAD. É o PAD que define pela exoneração ou não do servidor ou outra sanção. A comissão do PAD também é independente e formada por servidores efeitos.

O prefeito em exercício Willian Godoy (PSD) exonerou Seidel do cargo de secretário, mas da função efetiva ele não tem poder para tanto.

Advogados de Seidel, Luiz e Paulo Glinski dizem que defendem o ex-secretário na esfera criminal e que não se envolveram com o processo administrativo contra seu cliente, mas sobre ele reassumir o cargo efetivo, Paulo disse em julho que “não há nenhum impedimento legal”.

Diogo segue afastado do trabalho desde que deixou a cadeia.



FEDERAL

Dos 16 deputados federais eleitos no domingo por Santa Catarina, todos receberam votos em Canoinhas. Jorge Goetten (PL) foi o mais votado, com 1.488 sufrágios, logo atrás de Chicão Caminhoneiro (PTB), Sabatini (Patriota) e a recordista Norma Pereira (Podemos). O menos votado foi Daniel Freitas (PL), com apenas 62 votos.




ESTADUAL

Já dos 40 eleitos para a Assembleia Legislativa, Sargento Lima (PL) foi o mais votado entre os paraquedistas, com 900 votos, seguido de Ana Carolina Campagnolo (PL) com 837 votos. Lima ao menos mandou alguns recursos para a cidade, ao passo que Ana provavelmente nem sabe onde fica a cidade. Jerry Comper (MDB), eleito com 64.145 votos no Estado foi o eleito menos votado em Canoinhas recebendo apenas cinco votos por aqui.


POSITIVO

Mais votado em Canoinhas, Paulo Basilio (MDB) fez uma avaliação positiva da eleição afirmando que está pronto para representar a região em 2026. Basilio diz que esta eleição serviu para firmar seu nome como um candidato viável e que não pretende tirar o foco da eleição estadual mesmo tendo uma eleição municipal em 2024. “O MDB tem um candidato que será eleito nesta eleição e com potencial de ser reeleito em 2024”, afirmou se referindo a Wilson Pereira.


CONTRADIÇÕES

Deputada Ana Campagnolo/Alesc/Divulgação

Mais votada no Estado, Ana Carolina Campagnolo (PL) foi eleita pela bandeira antifeminista. Ignora uma das mais intensas lutas das feministas: o direito de as mulheres votarem. Sem o sangue de muitas feministas derramado em repressões a manifestos, ela nem sequer poderia votar nela mesma.



APOIOS

O PSDB em Santa Catarina declarou apoio ao candidato Jorginho Mello (PL) e ao candidato Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno. A decisão foi divulgada pelo partido nesta terça-feira, 4, após a executiva nacional da sigla liberar os diretórios estaduais para escolherem quem apoiar nas Eleições 2022.

Antídio Lunelli e Carlos Chiodini, ambos eleitos deputado estadual e federal, se adiantaram ao MDB e declaram apoio a Jorginho Mello.

Outro partido que assumiu apoio a Mello foi o Republicanos do governador Moisés.




TRÁGICO

A derrota do governador licenciado Carlos Moisés (Republicanos) não se resumiu à disputa pela reeleição para o governo de Santa Catarina, em que ficou em terceiro lugar e não conseguiu passar para o segundo turno nas eleições de 2022. Ex-secretários da gestão de Moisés apoiados por ele nas corridas para cargos de deputados federal e estadual também tiveram desempenho abaixo da expectativa nas urnas e não se elegeram.

Dos 13 ex-secretários ou nomes do primeiro escalão do governo do Estado até o prazo da legislação em que precisaram deixar os cargos para concorrer, apenas um conseguiu se eleger na votação deste domingo. Altair Silva (PP), que já é deputado estadual e se licenciou do cargo durante o mandato para ser secretário da Agricultura de Moisés, fez 46 mil votos e conseguiu se reeleger para a Assembleia Legislativa (Alesc).



67,14%

Dos eleitores de Entre Rios deram à Lula sua maior votação no Estado de SC

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