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Moinho de trigo em Irineópolis preserva tradição de produção artesanal

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Na propriedade de Valmor Panneitz são moídos semanalmente cerca de 2 mil quilos de trigo

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Há cerca de 40 anos, o pai do agricultor Valmor Panneitz construiu um barracão em Irineópolis, onde também desenvolveu e instalou o maquinário que precisava para moer os grãos de trigo e descascar diariamente centenas de quilos de arroz produzido na região. Hoje Valmor dá continuidade ao trabalho iniciado por seu pai no moinho, e de maneira artesanal, com muita dedicação e empenho entrega o arroz limpo e faz a moagem do trigo, que garante o pão de cada dia de seus clientes.

A propriedade da família Panneitz foi visitada nesta semana pelo prefeito Lademir Arcari e pelo secretário de agricultura, Edson Marcos Chaves, que acompanharam de perto o beneficiamento de trigo. O local preserva um sistema de produção artesanal, que desde o início contou com o envolvimento da família, da construção da estrutura até as atividades do dia a dia.

“Fico pensando na inteligência do meu pai. Ele fez todo o barracão, serrou a madeira aqui e fez boa parte com encaixe, com poucos pregos. Hoje tudo ainda funciona da forma como ele fez”, destaca Valmor, que hoje é responsável pela indústria. Além dos equipamentos feitos por Panneitz, o moinho também conta com uma máquina de origem polonesa da marca A. Kryzel i J. Wojakowski, importada por Isaac Mehler, de Curitiba, e uma novidade em termos de produção e tecnologia na época da construção.

O prefeito Lademir ressalta a variedade de alimentos produzidos em Irineópolis. “O beneficiamento dos grãos é uma dessas atividades. Na propriedade do Panneitz também encontramos esse importante trabalho, que resulta em mais qualidade na mesa do consumidor e preserva uma tradição e história da família”, avalia Arcari.

Na propriedade de Valmor Panneitz são moídos semanalmente cerca de dois mil quilos de trigo e descascados aproximadamente duzentos quilos de arroz. “Vem gente de toda a cidade e da região, muitos do Paraná. Eles trazem os grãos e nós entregamos tudo o que é produzido, até o farelo do trigo”, conta Valmor, que junto da esposa Aderli Gembinski Panneitz se dedica diariamente ao beneficiamento de cereais. Quando questionado sobre a diferença entre o trigo do moinho e o industrializado comum, Valmor é direto: “É a pureza. Aqui é simplesmente só o trigo, sem mais nada de mistura”, garante.

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