quinta-feira, 2

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maio

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2024

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Levantamento parcial aponta prejuízo de R$ 63 milhões na agricultura de Canoinhas

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Fumicultores tiveram perdas superiores a R$ 39 milhões

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Agricultores canoinhenses acumulam prejuízo até então estimado em R$ 63 milhões. É o que mostra levantamento realizado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Os dados ainda são parciais referentes aos 10 primeiros dias de outubro. 

A área rural do município ficou arrasada. Todas as comunidades tiveram algum prejuízo ocasionado pelo excesso de chuvas. Nas localidades do Matão, Taunay, Sereia, Cachoeira, Ana Gorda, Rio do Pinho, Paula Pereira, Santa Leocádia, Santa Haidê, Santo Antônio, Boa Vista, Estação Paciência e Erval Bonito foram atingidas por chuvas fortes, granizo e ventos.

As demais comunidades do município tiveram seus prejuízos com o excesso de chuvas e alagamentos das lavouras já implantadas.

Do prejuízo de R$ 63 milhões – R$ 39,3 são dos fumicultores. Relatório da Epagri aponta que a área atingida é 6.680 hectares. Além do tabaco, produtores acumulam danos no trigo (R$ 12 milhões), feijão (R$ 4,7 milhões), milho (R$5,4 milhões), olerícolas (R$ 421 mil), morango (R$ 181 mil) e erva-mate (R$ 88 mil), além da atividade leiteira, suínos e aves que tiveram estragos estruturais ocasionados pelos fortes ventos.

O agrônomo e extensionista da Epagri, Juliano Oliveira, lembra que as informações são apenas dos 10 primeiros dias de outubro. “O excesso de chuva ocasionará problemas fitossanitários nas lavouras implantadas e dificuldade de controle de doenças e pragas gerando perca de produtividade. Ainda iremos atualizar com as informações que forem chegando”.

Ao menos 53 estruturas foram danificadas ou destruídas com a tempestade do dia 4 de outubro.

A Defesa Civil do Estado ainda não classificou o evento que atingiu o município, mas meteorologista consultado pela prefeitura aponta que o município deve ter sido atingido por um microtornado.

As pastagens também foram afetadas em decorrência da chuva, assim como a produção leiteira. Estimativa é que mais de seis mil litros tenham sido perdidos. “Nós atendemos, junto com a Defesa Civil do Estado, as famílias que vivem no interior com telhas e itens de ajuda humanitária como alimentos e itens de higiene pessoal e limpeza. Agora estamos concentrando os esforços em garantir os acessos às comunidades”, afirma a prefeita de Canoinhas, Juliana Maciel. O decreto de situação de emergência também permite que produtores rurais renegociem dívidas junto às instituições financeiras.

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