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abril

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Leoberto Weinert na vice reelege Juliana Maciel?

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Pergunta de um milhão de dólares atormenta a oposição

DÚVIDA CRUEL

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COLUNA DE DOMINGO A pergunta que não sai da cabeça da oposição à prefeita Juliana Maciel Hoppe (PL) desde que o JMais anunciou em primeira mão que Leoberto Weinert vai deixar o MDB e se filiar ao UB com a grande possibilidade de compor na vice da prefeita na busca pela reeleição é a seguinte: Leoberto Weinert na vice reelege Juliana Maciel?

Eis a pergunta de um milhão de dólares. O que acho é que depende.

É inegável que a prefeita deu uma tacada e tanto na louca corrida para angariar apoios que vem sendo intensa dos dois lados. O MDB deu bobeira e perdeu Weinert (mas será que um agrado de última hora não faz o ex-prefeito mudar de ideia?), mas se isso se confirmar, o partido ainda tem o trunfo de ter unido partidos como o PSD, PSDB, PSB e Republicanos. É militância importante em torno do nome de, possivelmente, Beto Faria (MDB). Juliana tem, até agora, o UB e o Progressistas somente.

Independente do somatório de partidos, esta eleição já tem seus protagonistas: serão PL e MDB, possivelmente tendo o PT correndo por fora – acho difícil, mas não impossível, que o partido do presidente Lula se alinhe ao MDB, já que o apoio à prefeita está totalmente descartado. Temos certas, portanto, duas candidaturas, com a possibilidade de o PT lançar um terceiro nome com poucas chances de vingar. Em 2022, Andrei Watzko teve 9% dos votos, o que pode ser elevado em poucos dígitos considerando que o PT está no Governo Federal. A briga mesmo vai se concentrar entre Juliana e o candidato ungido pelo MDB.

Dito isso, Weinert tem um bom saldo de dois governos e o discurso de que ele apoia a prefeita para evitar que aliados de Beto Passos e Renato Pike voltem ao poder deve pegar, muito embora, o MDB já tente colar os dois à imagem de Juliana. No passado, mais precisamente em 2016, Juliana trabalhou na campanha dos dois. Em 2020, contudo, foi considerada traidora pelos réus da Et Pater Filium por ter se filiado ao PSDB, partido da rival deles à época, Norma Pereira. E se o PSD tem Beto Passos manchando seu passado, o PL de Juliana tem Pike fazendo o mesmo. Se a campanha direcionar para este lado, os dois perdem.

Dessa forma, a tática pode ser de comparar governos entre Weinert e Faria, descontando os quatro anos a menos que Faria teve para administrar o Município. Desse ponto de vista, Faria fez uma continuidade do governo de Weinert, até por ser o mesmo time e o mesmo partido. Tende a se tornar uma discussão inócua.

Mais assertivo dizer que o MDB vai ignorar a presença de Weinert na campanha e atacar Juliana, usando trechos do seu discurso de campanha prometendo consertar as contas públicas, arrumar estradas e dar salário digno aos professores. Nada disso se concretizou e tende a se tornar o calcanhar de Aquiles da prefeita a ser usado pela oposição. Mesmo sendo outros tempos, os pés-vermelhos vão lembrar como foi o governo Faria, de fato, sem grandes sobressaltos. A ver.

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