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Júri em Canoinhas: Dois réus confessam assassinatos e ocultação de cadáveres

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Danilo Henrique dos Santos disse que matou os dois meninos sem ajuda

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CORREÇÃO: ATÉ AS 6H DE 23/2/22 O JMAIS INFORMOU ERRRONEAMENTE, SOMENTE NO SUBTÍTULO, O NOME DO RÉU

A inquirição dos sete réus acusados de participação na morte de Luís Henrique Padilha dos Santos, 20 anos, e Jairo Adriano Smikatz Filho, 15 anos, alvejando-os com tiros na região da cabeça em 2020, trouxe algumas surpresas para os jurados.

Dos sete réus, cinco – Jenifer de Augustinho, mais conhecida como Maléfica, Andrei Alves Godoy, conhecido como Atentado, Igor Gabriel Conceição Schimidt, mais conhecido como Gordinho e Giovani Eduardo Owsiany, apelidado de Gil – negaram qualquer participação no crime. Danilo Henrique dos Santos, chamado de Aniquilador, e Willian da Silva, o Atitude, contudo, confessaram participação nos crimes.

Danilo assumiu os dois assassinatos e disse que não teve ajuda de ninguém. Ele afirmou que teve um desentendimento com os dois meninos e que depois de bater nos dois usou um fio para estrangulá-los e, na sequência, os matou com “dois ou três tiros cada”.

Na sequência, Willian disse que foi o responsável por ocultar os cadáveres enterrando-os em uma cova rasa. Ele disse que, sob efeito de álcool e drogas, enterrou os corpos como pagamento por uma dívida contraída junto a traficantes. “Pra eu não perder minha própria vida tive de fazer isso”, disse. Ele afirmou desconhecer o menor namorado de Jenifer em cujo celular foram encontradas fotos dos corpos das vítimas e afirmou que não consegue dormir desde que enterrou os corpos. “Tenho insônia e já tive vontade de tirar minha própria vida”, contou.

Com respostas curtas, todos os demais réus negaram qualquer participação não só no crime como também em facções criminosas. A Polícia acredita que o duplo homicídio tem como motivo a disputa por território entre as facções PGC e PCC. O mais longo dos depoimentos foi de Giovani, que se disse totalmente por fora do assunto, já que apenas entregou uma caixa de cervejas na noite do crime no local para onde os meninos foram atraídos. Ele trabalhava em uma loja de conveniências próxima da casa onde acontecia a festa. “Nunca vi essas pessoas na minha vida, tenho profissão, sou conhecido em Canoinhas e, de repente, me vi nessa situação.” Ele admitiu, contudo, ter emprestado seu carro para Andrei, único dos demais réus que ele disse conhecer desde a infância.

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