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Integrantes do PGC recebem nova condenação em Canoinhas

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Desta vez, cinco membros da facção foram julgados por homicídio e tentativa de homicídio

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CORREÇÃO: O nome da mulher que foi alvejada junto a Antônio Pereira, contudo sobreviveu, é Maria Ferraz de Lima. Na matéria consta como Maria Pereira.

Cinco integrantes do Primeiro Grupo Catarinense (PGC), que tem ramificações na região de Canoinhas, foram à júri nesta terça-feira, 5, no Fórum da comarca. Depois de mais de 15 horas de julgamento, o Juiz de Direito da vara criminal da Comarca de Canoinhas, Eduardo Veiga Vidal, leu a explicação da sentença, que em razão da extensão de horário, foi assinada na quarta-feira, 6.

As penas explicadas pelo juiz na matéria em vídeo, foram definidas assim: 67 anos, cinco meses, e 20 dias de reclusão para Gracindo Farias Neto; 58 anos, 10 meses e 20 dias de reclusão para Andrei Alves Godoi; 55 anos, oito meses e 20 dias de reclusão para Jeferson José Miranda; 47 anos, quatro meses e oito dias de reclusão para Igor Gabriel Conceição Schimidt; e 35 anos, 11 meses e 20 dias de reclusão para Danilo Henrique dos Santos. Todas as penas deverão ser cumpridas em regime inicial fechado.

O CRIME

Em agosto de 2020, na rua Albertina Bischop, no bairro Água Verde, em Canoinhas, Antonio Pereira, de 52 anos, foi encontrado por bombeiros e Samu, caído, inconsciente, em estado de choque, suando, com sinais vitais estáveis, porém, apresentando diversos ferimentos causados por arma de fogo. Após avaliação inicial, a equipe do Samu atendeu o paciente. Por volta das 22h, após ser internado, o homem não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital.

A esposa do proprietário do bar, Maria Ferraz de Lima, de 68 anos, encontrava-se sentada, consciente, orientada, sinais vitais estáveis. Ela foi atingida por tiros em três locais: na mão esquerda, na panturrilha da perna esquerda e no tórax, abaixo do seio esquerdo. Após avaliação inicial, foram efetuados os procedimentos de atendimento pré-hospitalar e a mulher foi conduzida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Canoinhas. Ela sobreviveu.

Uma testemunha relatou à Polícia Militar que duas pessoas estavam tomando cerveja no local e que, após um desentendimento, efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra os proprietários do bar. Em seguida, os autores do crime fugiram em uma motocicleta Yamaha, sem placas, modelo novo a princípio. Na fuga, os suspeitos deixaram os capacetes no local.

Antônio Pereira, mais conhecido como Tonhão, deixou a esposa, filhos, netos e demais familiares. Seu corpo foi transladado para Garuva, onde foi enterrado no Cemitério Municipal daquela cidade.

OS ACUSADOS

Sentaram no banco dos réus, Danilo Henrique dos Santos, mais conhecido como Aniquilador; Gracindo Farias Neto, mais conhecido como 30; Jeferson José Miranda, chamado de Sabotagem; Andrei Alves Godoy, conhecido como Atentado; e Igor Gabriel Conceição Schimidt, conhecido como Gordinho.

Danilo, Gracindo e Igor são acusados de executar os crimes sob as ordens de Jeferson e Andrei. Eles ainda são acusados de tentar matar Martin Ricardo Kutas, filho de Maria e enteado de Pereira, alvo do PGC. Ele morava no piso superior do Bar do Tonhão, onde aconteceram os crimes. Para a Justiça, Martin só não foi morto porque Maria e Antonio os impediram.

Dos cinco réus, Atentado, Gordinho e Aniquilador já foram condenados em fevereiro por duplo homicídio.

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