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Indígenas que chegaram à região teriam fugido de conflito em Chapecó

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Quarenta famílias teriam se dirigido a um acampamento próximo à rodoviária de Mafra após parada na região da fazenda Batatais

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No início da tarde do domingo, 30, autoridades registraram uma tentativa de invasão de terras. O caso foi registrado na região de São João dos Cavalheiros, em Três Barras.

De acordo com informações extraoficiais, três ônibus teriam vindo de Chapecó e estacionado no entorno da fazenda Batatais, tendo se dirigido posteriormente a Mafra. Os veículos teriam trazido cerca de 150 indígenas que estariam tentando invadir a propriedade, sendo contidos por seguranças da própria fazenda, além de policiais militares.

Leia abaixo a nota da prefeitura de Mafra sobre o caso:

A Prefeitura de Mafra vem, de forma oficial, comunicar os acontecimentos dos últimos dias que culminaram em 30/07/2023 na chegada de aproximadamente 40 famílias indígenas ao acampamento já conhecido pela população, localizado ao lado da Rodoviária Municipal.


Algumas semanas atrás, houve um conflito em uma área indígena na região da cidade de Chapecó (SC). Essa situação refletiu no ocorrido deste domingo. O fato é que existe uma relação familiar estreita entre essas famílias desalojadas da aldeia em Chapecó e as residentes no acampamento de Mafra. Essa relação é do pai do Cacique de Mafra, que foi um dos desabrigados, gerando uma reação em sequência de vários círculos familiares que o acompanharam nessa jornada até nossa cidade.


Na quinta-feira, o Cacique do acampamento de Mafra, por observar risco que envolvia seu pai, se dirigiu até Chapecó onde indicou para que os índios que acompanhavam seu familiar viessem para Mafra em uma suposta terra indígena homologada na cidade, o que não é fato. A Fundação Nacional do Índio (FUNAI), tanto do Setor Centro Sul quanto do Setor Curitiba, acompanharam de perto e insistentemente foram contrários a essa ação, mas notavelmente não tiveram sucesso. Por diversas vezes agiram para mudar a situação, inclusive oficialmente (Ofício 5506563), dando opções de áreas já homologadas para aldeias indígenas na região de Chapecó e Blumenau, onde as condições seriam muito melhores do que a suposta área em Mafra, mas mesmo assim não houve êxito.


Na sexta-feira, 28/07/2023, o Município de Mafra, através do prefeito, participou em articulações com a Prefeitura de Chapecó, Comando da PFR/SC, Comando da PM/SC, FUNAI Centro Sul e FUNAI Curitiba em busca de um desfecho adequado para as famílias, haja vista que há crianças e idosos no grupo. Porém não houve evolução para uma solução adequada.

Ainda na sexta-feira, a Prefeitura de Mafra através de sua procuradoria comunicou o Ministério Público Federal sobre os fatos o qual expediu pronunciamentos aos envolvidos, mas deixando claro que há liberdade de escolha dos índios nas suas decisões.


Na manhã de sábado, 29/07/2023, a Prefeitura teve informações que três ônibus fretados com as famílias indígenas a bordo, pagos com recursos particulares, deixaram a cidade de Chapecó com destino a Mafra, os quais apesar de todas as alternativas oferecidas ao Cacique e que claramente era uma decisão inadequada chegaram na cidade na manhã desse domingo, inicialmente fazendo uma parada na BR-280 nas proximidades da Fazenda Batatais próximo a uma área de terras federais, onde permaneceram até o final da tarde, se dirigindo finalmente ao acampamento urbano localizado ao lado da Rodoviária, onde além de não ser uma área de destinação para acampamento indígena, não suportam a quantidade nem possui qualquer estrutura de expansão para abrigar crianças e idosos que integram as famílias.


Cabe ressaltar que os conflitos que originaram todas essas circunstâncias foram gerados por motivos ainda não apurados na cidade de Chapecó e que a Prefeitura de Mafra exaustivamente tomou todas as medidas legais através da FUNAI, Ministério Público Federal e tratativas com a Prefeitura de Chapecó, sempre objetivando o bem-estar das famílias. Mas a decisão dos indígenas foi de se instalar em Mafra.


A FUNAI estará na manhã desta segunda-feira, 31/07/2023, para medidas assistenciais e possível condução dessas pessoas a um local legalmente constituído para que possam ter condições de manter sua subsistência e sua cultura.


A Prefeitura de Mafra tomará todas as medidas necessárias para que as famílias sejam alocadas em uma área adequada e acompanhará todo esse processo de forma colaborativa, mas com ações limitadas tendo em vista que a atribuição das questões indígenas é de esfera Federal.

Prefeitura Municipal de Mafra

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