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Impacto do mercado financeiro na economia real

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Os principais indicadores dessa economia são PIB, IGP, Taxa de Desemprego

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Em tempos de divisão de pensamentos e narrativas distintas, algumas desinformações sempre rondam as mídias sociais, por vezes se equivocando em algumas interpretações sobre a área em que está se desenrolando o debate. Como o assunto aqui é gestão, precisamos nos atentar às turbulências econômicas as quais nosso país e o mundo estão passando, que fazem o MERCADO apresentar resultados ruins em 2023.

Estão circulando posts diversos que defendem a ideia de que MERCADO é composto por “meia dúzia de grandes bancos e meia dúzia de bilionários”. Eita! Vamos analisar com calma o que é o MERCADO e quais indicadores levam a essa conclusão sobre o movimento de queda.

Ao ler essa frase sobre o MERCADO, é de entendimento amplo que se refere ao MERCADO FINANCEIRO, o qual é composto por Mercado de Capitais, Mercado Monetário, Mercado de Câmbio e Mercado de Crédito.

Figura 1: Composição do Mercado Financeiro



Os grandes fundos e bancos representam muito da movimentação diária dentro dessa estrutura, operando em todos os segmentos do mercado financeiro. Os principais indicadores que demonstram o desempenho desse mercado são Ibovespa, Taxa Selic, Índice Brasil, TR, Índice Imobiliário, IGP e IFIXi. Porém, nem só destes o MERCADO é composto, pois as pequenas empresas e as pessoas físicas (consumidores) são impactadas pelos recursos injetados ou movimentados por essas grandes corporações.

As empresas produtoras de bens e serviços (de grande ou pequeno porte) fazem parte da chamada ECONOMIA REAL. É nesta que a produção e consumo de bens e serviços ocorre. A economia real gera emprego, renda e riqueza. Os principais indicadores dessa economia são PIB, IGP, Taxa de Desemprego.

Algumas vertentes de estudos defendem o contraponto entre as duas economias. Outras, que são os recursos negociados nos “papéis” do mercado financeiro, financiam a economia real. Para refletir de forma plena, vamos listar alguns exemplos das convergências entre os dois mercados:

  • Financiamentos de consumo e investimentos pelo Mercado de Crédito;
  • Negociações de ações no Mercado de Capitais, os quais financiam expansões de empresas da economia real;
  • Empresas exportadoras recebendo divisas externas de forma organizada pelo Mercado de Câmbio;
  • Um prestador de serviço que recebe um PIX em sua conta corrente e que precise utilizar o recurso no dia. Liquidez essa garantida pelo Mercado Monetário;
  • Além das questões de negócios, a visão pessimista ou otimista de um grande grupo empresarial, fundo ou banco, pode ser comungada por um pequeno empresário. Ou seja, o movimento de retração ou expansão dentro do capitalismo moderno ocorre quase que simultaneamente entre o mercado financeiro e economia real.

Descasamentos destes movimentos são visíveis dentro da história econômica brasileira. Alguns defendem que hoje vivemos esse descasamento. Mas em suma, são momentos menores em relação aos momentos de sincronia. Dessa forma é de se considerar que analisar uma queda consistente nos índices do mercado financeiro (Ibovespa, por exemplo) como isolada ou algo somente no papel, pode ser tratada como uma visão míope ou no mínimo ingênua sobre as condições econômicas.

Para mais informações, acessar: https://educapes.capes.gov.br/
Disponível em: https://www.apexnews.com.br/
Para mais informações, acessar: https://comoinvestir.anbima.com.br/

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