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IBGE aponta que 6,5 mil três-barrenses vivem em áreas de risco para enchente

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Três Barras, Mafra e Porto União são monitoradas com frequência por órgão que avalia situações de risco

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Segundo um informativo sobre a população em áreas de risco no Brasil, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), 872 municípios eram considerados críticos no que diz respeito a riscos de inundações, enxurradas e movimentos de terra, no ano da publicação, em 2010. Dentre eles, Três Barras, Mafra e Porto União.

Utilizando uma metodologia específica, o informativo ainda traz dados relativos à população em risco e domicílios em risco. De acordo com o levantamento, em 2010, Três Barras tinha quase 2 mil domicílios em risco, com uma população em risco de cerca de 6,5 mil pessoas. Em Mafra, eram 1,1 mil domicílios em risco, com quase 4 mil pessoas na mesma condição. Já em Porto União, os dados eram de que apenas 27 pessoas estavam em condições de risco no que diz respeito a eventos causados por desastres naturais.

O Cemaden monitora constantemente 959 municípios em todas as regiões do país, seguindo o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres. Na região sul do Brasil, por exemplo, são 154 municípios monitorados e, destes, 79 ficam no Estado de Santa Catarina. Incluindo, os já citados anteriormente, Três Barras, Mafra e Porto União.

Esse monitoramento constante do Cemaden se deve ao fato de que tais municípios já têm um histórico de movimentos de massa, como deslizamentos de encosta, por exemplo, além de processos hidrológicos, como inundações, enxurradas e grandes alagamentos.



ENCHENTES 2023

Desde que a chuva passou a trazer danos a diversos municípios do Planalto Norte, ainda no início de outubro, várias famílias ficaram desabrigadas em toda a região. Em Canoinhas, voluntários chegaram a preparar mais de 600 refeições diárias para as famílias que estavam em abrigos municipais, além de servirem também a outros voluntários que estavam auxiliando em resgates de pessoas em áreas de risco.

Dados atualizados da secretaria de Planejamento de Canoinhas apontam que foram cerca de 1 mil edificações afetadas em uma área que chega a 214 hectares – aproximadamente 2,14 milhões de metros quadrados, contando com o distrito de Marcílio Dias. A medição foi realizada no dia 18 de outubro, quando o nível do rio Canoinhas estava em 8,33 metros – o pico chegou em 8,80. De acordo com informações mais recentes divulgadas pela Assistência Social de Canoinhas, nove famílias continuam em abrigos municipais.

Em Mafra, as informações repassadas pela Assistência Social são de que apenas uma família continua no abrigo municipal, uma vez que entre esta segunda, 13, e terça-feira, 14, quase todas as famílias desalojadas voltaram a suas casas, com auxílio de diversas equipes do Exército.

Três Barras chegou a ter 10 abrigos municipais funcionando simultaneamente. As informações mais recentes são de que, ainda hoje, mais de um mês após o início da condição mais críticas da chuva, há 430 pessoas alojadas em cinco abrigos municipais.

Já em Porto União, uma das cidades mais afetadas por todas as condições climáticas que trouxeram enxurradas, alagamentos e enchentes, ainda há, segundo a secretaria de Defesa Civil do município, 2.350 pessoas desabrigadas. Muitas delas estão em casas de famílias acolhedoras, sendo familiares e amigos, porém 198 pessoas permanecem em abrigos municipais.

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