Além do homicídio, ele também respondeu pelo crime de furto qualificado
O Juízo da Vara Criminal de Canoinhas, determinou que Miguel Arcanjo Fiel Braga, de 26 anos, condenado a 36 anos de reclusão em regime fechado pelo assassinato da jovem Leila Ribeiro Domingues Maciel, de 23 anos, em novembro do ano passado no bairro Cristo Rei, em Canoinhas, ressarça o valor de R$ 100 mil como valor mínimo para reparação dos danos causados à família da vítima.
De acordo com a sentença, o réu deve cumprir a pena em regime fechado. Ele pode recorrer da decisão, mas não foi lhe concedido o direito de recorrer em liberdade.
Denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), Braga respondeu por homicídio com cinco qualificadoras – feminicídio, motivo fútil, emprego de asfixia, à traição e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima -, e pelo crime conexo de furto qualificado conexo.
Sobre a condenação, o promotor de Justiça João Augusto Pinto Lima ressaltou que “hoje a sociedade canoinhense fez justiça, deu uma resposta efetiva não só para a família da vítima, mas para todos os demais indivíduos que aqui residem, afirmando explicitamente que atos brutais, cruéis e que visam manter a estrutura social dominante do homem sobre a mulher (patriarcado), infelizmente predominante como se aquele gênero tivesse superioridade, controle e poder sobre o outro, não são admitidos”.
Além do homicídio, ele também respondeu pelo crime de furto qualificado, uma vez que, após tirar a vida da vítima, subtraiu um veículo, um telefone celular Samsung, duas pulseiras e R$ 3 mil em dinheiro, todos pertencentes à ex-companheira. Na época dos fatos, o acusado foi preso em União da Vitória, no estado do Paraná, conduzindo o veículo roubado.