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Greve do magistério e queda no hábito de leitura repercutem na Alesc

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Proposta de pagamento de quinquênios para membros do Judiciário também entrou em discussão

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A greve do magistério estadual, que começou nesta terça-feira, 23, e a queda no hábito de leitura entre adolescentes de 11 e 17 anos repercutiram na sessão ordinária da Assembleia Legislativa.

“O dia de hoje é triste porque temos dezenas, centenas de escolas estaduais paralisadas. Inicia hoje, 23 de abril, um tempo de greve sem data para terminar. Por que greve, por que não negociação? O magistério aguarda desde o início do ano passado, foram inúmeras tentativas de negociação e o governo não deu a menor importância”, informou Luciane Carminatti (PT).

De acordo com Carminatti, apenas na manhã desta terça-feira, 23, o secretário de Administração ligou para o sindicato para agendar a primeira reunião. Segundo apontou a parlamentar, a discussão dos 14% de contribuição dos aposentados “acabou”; haverá concurso, mas ainda não tem data. Carreira? “Não pode negociar”. Hora atividade? “Vamos cumprir”.

“O governo do estado não tem argumentos para dizer que não é possível receber o magistério e discutir, estou falando em negociação”, disparou Carminatti.

Já o deputado Napoleão Bernardes (PSD) repercutiu o resultado de pesquisa demonstrando queda no número de leitores de livros. Entre 57 países, o Brasil ficou em 52º lugar.

“Hoje é Dia Mundial do livro, mas infelizmente há pouco o que celebrar. A leitura traz uma série de benefícios de todos conhecidos: raciocínio, imaginação, vocabulário, alivia o estresse, garante mais motivação e garante ingredientes tão caros ao mundo atual. A excelência técnica é pressuposto, os diferenciais que vão garantir sucesso serão as habilidades que as máquinas não têm, como o pensamento crítico”, apontou Napoleão.

O deputado destacou que 85% da população adulta brasileira não comprou nenhum livro em 2023 e que cerca de 30% nunca comprou um livro na vida.

“Entre os 11 e os 17 anos houve redução no número de leitores. Em Blumenau não há banca de revistas, simplesmente não existe, deram lugar a tabacarias”, lamentou o deputado.



CONTORNO NO PRAZO

Camilo Martins (Podemos) afirmou na tribuna que as obras do Contorno Viário da Grande Florianópolis avançam e que, seguindo o ritmo, serão entregues no prazo previsto pela Arteris.

“Acompanhamos todo o trecho dos 50 km, confesso que o dia de ontem me trouxe uma esperança de que agora a concessionária vai honrar a palavra e vai entregar a obra do contorno. Já estão prontos 47 km, estão faltando 3 km, são trechos dentro de Palhoça e na finalização do elevado da BR-101 Sul”, revelou Martins.



Falta de cuidado com o dinheiro público

Lunelli (MDB) criticou a falta de cuidado com o dinheiro público derivado da proposta de pagamento de quinquênios para membros do Judiciário, cujo projeto é relatado pelo senador Eduardo Gomes (PL/TO).

“Custará por baixo R$ 2 bi por ano se for aprovado pelo Congresso”, garantiu Lunelli, que cobrou do Senado a continuidade da tramitação do projeto, já aprovado na Câmara dos Deputados, que acaba com os supersalários e que está parada no Senado há três anos.

“Serão R$ 3,7 bi de economia por ano”, calculou Lunelli.

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