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Filipe Mello desiste de ocupar a secretaria da Casa Civil

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Decisão do TJ-SC liberou a nomeação do advogado que preferiu não integrar o colegiado estadual

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As conversas para que o filho do governador Jorginho Mello (PL), o advogado Filipe Mello, ocupasse oficialmente a gestão estadual começaram antes mesmo da posse do atual governador, em 2022. Naquele momento, ambos definiram que a experiência de Filipe seria mais benéfica nos bastidores do governo. Passado um ano, após forte apelo de boa parte da base parlamentar de Jorginho na Alesc, o chefe do executivo decidiu anunciar o filho para ocupar a poderosa Casa Civil. Um dia depois, à noite para ser mais preciso, o juiz de 2º grau substituto, João Marcos Buch, aceitou pedido de liminar do PSOL e impediu a nomeação de Filipe Mello como secretário estadual.

Na volta do recesso do judiciário catarinense, o desembargador Gilberto de Oliveira derrubou a liminar que proibia a nomeação de Filipe, abrindo caminho para as posses que ocorreriam nesta quarta-feira (10). Não sem antes o Governo do Estado mudar as estratégias jurídicas para permitir que Jorginho, enfim, completasse o arranjo político aguardado ao longo de todo primeiro ano de sua gestão e efetivasse o filho no cargo de secretário. 

Para surpresa geral, no fim da tarde desta terça-feira (9), com posse dos secretários já divulgadas pelo setor de Comunicação do governo, incluída aí a de Filipe Mello, o próprio foi às redes sociais anunciar que desistia de ocupar a Casa Civil estadual. “Concluímos que devo continuar auxiliando o governador da maneira que faço hoje. Sem cargo no Governo. Entendo que podia contribuir mais e melhor, mas o que não precisamos é de polêmica infrutífera”, escreveu.

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