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Família luta para trazer tresbarrense acidentado em Minas Gerais para casa

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Antônio Dorizete Pecharka está internado em uma UTI

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O caminhoneiro tresbarrense Antônio Dorizete Pecharka, 56 anos, está há nove dias internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital de Campo Belo, em Minas Gerais, cidade na qual sofreu um acidente no dia 21 de novembro, na BR-354. O acidente aconteceu próximo a Candeias (MG).

O acidente envolveu uma colisão frontal entre dois veículos, resultando em vítimas fatais e interditando completamente a rodovia nos dois sentidos.

Segundo informações das equipes da Polícia Militar de Minas Gerais presentes no local, a colisão ocorreu por volta das 13h40 e envolveu o veículo que era dirigido por Pecharka, um caminhão/trator Volvo carregado de sacos de cal e um caminhão Volkswagen 11.180 que transportava carne refrigerada ensacada.

Segundo o site Portal Campo Belo, o acidente foi resultado de um choque frontal quando a carreta carregada de cal virgem ensacado, conduzida por Pecharka no sentido Candeias/Campo Belo, encontrou o caminhão no sentido oposto, na contramão de direção, ao contornar uma curva à esquerda. A colisão foi tão severa que ocasionou a morte de duas pessoas que estavam no Volkswagen no local. As duas vítimas fatais eram de Minas Gerais.

Com o impacto da batida, Pecharka capotou duas vezes. Ele foi socorrido pelo Samu e encaminhado em estado grave para a UTI da Santa Casa de Campo Belo.

As investigações sobre as circunstâncias precisas deste acidente continuam para esclarecer os detalhes.

REGRESSO

Segundo a filha do motorista tresbarrense, Leticia Pecharka, a família está muito aflita porque embora o pai esteja na UTI, médicos da Santa Casa dizem que o que seria possível fazer por ele no local foi feito e que ele necessita de atendimento especializado.

Este atendimento seria na área cardiovascular. Para os moradores da região do Planalto Norte, a referência, neste caso, é o Hospital São Vicente de Paulo, de Mafra. Para tanto, Pecharka teria de ser trazido de aeronave equipada com aparelhos de UTI de forma mais célere possível. Antes, porém, é preciso que o São Vicente libere vaga para o tresbarrense. “Os procedimentos têm de ser feitos em Santa Catarina porque ele está correndo risco”, apela Letícia. A filha explica que recorreu ao SUS porque a família não tem condições de bancar a viagem de modo particular. “Precisamos trazer ele logo, senão vamos acabar perdendo nosso pai”, implora. A mãe de Leticia acompanha o marido na Santa Casa. Ela tenta diariamente agilizar a transferência.


AUTORIDADES

A secretária de Saúde de Três Barras, Siomara Mühlmann Corrêa, explicou que a pasta acompanha de perto a situação. Segundo a secretária, o paciente teve uma embolia pulmonar, o que impede a transferência dele neste momento. “Orientamos a família a falar com o Hospital para mandar o pedido de transferência. Passamos essa situação a esposa dele. Mas estou todo dia cobrando do Estado. Ele já está no sistema de regulação. Assim que abrir vaga no hospital (São Vicente) será providenciado transporte aéreo”, explica.

Regulação é um sistema que monitora uma fila de espera que é estadual. Casos gravíssimos como o de Pecharka recebem prioridade.

A gerente regional de Saúde, Cíntia Aguiar, disse que também acompanha o caso de perto e está empenhada em providenciar a transferência. “O paciente está sendo monitorado no hospital, porém o estado clínico dele não permite transporte aéreo no momento. O transporte aéreo está ok pelo Estado de Santa Catarina, mas precisamos aguardar a estabilização do quadro clínico para o repatriamento”, explicou. Sobre a vaga necessária no Hospital São Vicente, a gerente disse que “a regulação está cuidando disso”.

Na noite desta quinta, a filha de Pecharka informou que houve avanço no processo de transferência e que documentos faltantes estavam sendo providenciados, restando agora definir para qual hospital o caminhoneiro será transferido, já que, além do São Vicente, há outro hospital no Estado apto a recebê-lo.

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