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Ex-secretário afirma ter sido necessário alterar o sistema de fiscalização depois de prisões na Et Pater Filium

Imagem:Arquivo

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Edmilson Verka diz que o modelo anterior não fazia sentido

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O secretário de Obras de Canoinhas durante 2022, Edmilson Verka, prestou depoimento como testemunha na tarde desta quinta-feira, dia 1º, no caso das fraudes a licitação e compra de dois caminhões com verba de propina pelo ex-prefeito Beto Passos. Verka assumiu a Secretaria de Obras depois da prisão de Nilson Cochask, na Operação Et Pater Filium.

Em seu depoimento, Verka afirmou que ao assumir a Secretaria percebeu a necessidade de alterar o sistema de pagamento e de fiscalização das empresas que prestavam serviços, pois o modelo adotado durante o período em que Cochask estava na Secretaria “não fazia sentido”.

De acordo com Verka, as mudanças foram implementadas aos poucos, principalmente depois que Amanda Suchara, ré por adulteração de documentos a fim de beneficiar o empresário Joziel Dembinski, deixou o trabalho na prefeitura para gozar licença maternidade. Dembinski é considerado laranja de Beto Passos em um esquema que envolve a compra de dois caminhões em Curitiba por parte de Passos que foram, posteriormente, colocados no nome de Dembinski, que atuava como laranja de Passos. Com estes caminhões, Dembinski teria participado de licitações fraudadas por Passos, conforme a denúncia. A partir de então Dembinski teria estimulado Amanda a alterar para mais os itinerários do serviço prestado por sua empresa a fim de superfaturar com o serviço. Sendo assim, Passos recebia parte do dinheiro auferido pela empresa por meio de contratos com a prefeitura de Canoinhas.


MUDANÇA

Enquanto na gestão de Cochask, a Secretaria de Obras remunerava os prestadores de serviço, como Joziel Dembinski, por quilômetro rodado, sem fazer distinção se o caminhão estava carregado ou não. A partir da gestão de Verka, os critérios da Secretaria mudaram. Passou-se a traçar o trajeto dos caminhões com um GPS, remunerando por tonelada de carga considerando a menor distância possível do local de carga ao de descarga.

O relato de Verka foi corroborado por um servidor de carreira da prefeitura e por um ex-estagiário.

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