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Enquete: Anthony Mulhmann de Moura Bueno é eleito o canoinhense do ano

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Menino de dois anos teve 47,1% dos votos

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Anthony Mulhmann de Moura Bueno tem apenas dois aninhos mas luta desde cedo contra uma grave doença que demanda cirurgias de alto custo até ele chegar à juventude. Neste ano, além de mais uma cirurgia, ele enfrentou a covid-19. Essa luta sensibilizou os internautas do JMais ao ponto de elegerem ele o canoinhense do ano de 2021. “É a forma como o Anthony inspira pela luta que trava, sempre sorridente e gentil com todos que chegam até ele que tornam esse título ainda mais especial”, diz o editor do JMais, Edinei Wassoaski. Ele explica que foram estes os motivos pela escolha de colocá-lo entre as três opções de voto.

E olha que a disputa foi acirrada. Competiam com ele os profissionais de saúde – eleitos canoinhenses do ano em 2020 – pela luta que travaram contra a pandemia de covid-19, e  Ana Marisa Chudzinski, pesquisadora do Butantan que também está ligada à luta contra a pandemia. Ela está desenvolvendo um soro anticovid. Em entrevista ao JMais, Ana relatou que a pesquisa está sendo promissora e que os resultados são satisfatórios.

A enquete apontou 47,1% dos votos para Anthony, seguido de 32,7% para os profissionais de saúde e 20,2% para Ana Marisa. No total, 471 internautas deram sua opinião. O número é bem menor do total de votos do ano passado, porém, neste ano, a redação decidiu por limitar um voto por pessoa, ou login, já que era necessário ter uma conta no Google para logar e votar. “Cremos que desta forma a escolha foi mais justa já que evitou o que vimos em anos anteriores: muita gente fazendo mutirão para votar milhares de vezes na pessoa com a qual mais simpatizava. Isso, de certa forma, tornava a disputa desleal”, relata Wassoaski.

Resultado da enquete

A HISTÓRIA DE ANTHONY

Anthony nasceu no dia 28 de dezembro de 2019 com uma doença rara em seu coraçãozinho, uma cardiopatia congênita. No hospital, logo após seu nascimento, a pediatra alertou a família que ele tinha um sopro no coração e pediu para fazer um ecocardiograma antes de dar alta. “A princípio, era só um buraquinho no coração que iria fechar com o tempo”, contou a avó do bebê, Vanessa.

Quando Anthony tinha completado 15 dias de vida, no início do ano, foi levado para uma consulta. A pediatra estranhou, ele havia crescido muito pouco e pediu para que a família procurasse um cardiopediatra em Curitiba (PR). “Foi nesse dia, 4 de fevereiro, em Curitiba, que descobrimos que o problema dele era muito grave”.

Como o Sistema Único de Saúde (SUS) obriga os moradores de um Estado a serem atendidos pela rede de seu Estado, a família foi encaminhada com o bebê para Joinville, onde Anthony ficou internado 10 dias no Hospital Infantil. Lá, os pais Rodrigo de Moura Bueno e Bruna Zorek Muhlmann, receberam uma triste notícia. Anthony foi diagnosticado com “truncus arteriosus tipo 1”,  e os familiares foram alertados de que crianças com este tipo de problema não sobrevivem. Os médicos iriam fazer o acompanhamento e um retorno em 30 dias foi marcado. “O mundo para nós acabou naquela hora”, lembra a avó. “Perguntamos se não havia mais nenhuma alternativa, e o médico falou que poderia mudar a situação dele a medida que ele fosse crescendo”, relembra Vanessa.

Mas o médico canoinhense doutor Vicente Mazzaro Filho não aceitou o diagnóstico dos médicos de Joinville e foi atrás de recursos em São Paulo (SP). “Foi aí que sentimos que não poderíamos ficar parados, e saímos em busca de uma solução para ele”, conta a avó esperançosa.

Em maio do ano passado, Anthony passou por vários exames em São Paulo e as consultas e o tratamento foram realizados no Hospital Albert Einstein, pois na época, foi o lugar com o preço mais acessível para o caso dele. Foi onde ele passou pela primeira cirurgia.

Neste ano, as consultas, exames e a cirurgia do menininho foram realizadas no Hospital Samaritano, também em São Paulo.

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