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Em audiência, acusados de matar radialista de Canoinhas se mantêm em silêncio

Imagem:Arquivo

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Um dos réus nega o crime e o outro não se pronunciou

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Em audiência sobre o assassinato do radialista Paulo Ricardo Ferreira, o Paulinho, os réus optaram por não responder a perguntas. Um dos réus, João Victor Souza, escolheu ficar em silêncio. Já Fabrício dos Santos se declarou inocente e permaneceu em silêncio. A audiência foi realizada na tarde desta quarta-feira, dia 1º, no gabinete do juiz da Comarca de Canoinhas, Eduardo Veiga Vidal.

Fabrício dos Santos, 20 anos, e João Victor Souza, 21 anos, são acusados de latrocínio, ou seja, matar para roubar. Por ter essa natureza, os acusados não vão a júri popular, sendo julgados diretamente pelo juiz em audiência realizada no gabinete com sentença a ser definida após o término do processo.

Entre as testemunhas presentes, um dos policiais confirmou todos os dados já relatados ao JMais em entrevista concedida pelo delegado responsável pelo caso, Darci Nadal Jr. Enquanto a testemunha relatava o processo de apuração do caso e da prisão dos réus, um deles sorriu por três ocasiões. Para manter a ordem, o juiz Eduardo Veiga Vidal chamou atenção do réu para que respeite os presentes.

Outro elemento elucidado nos depoimentos das testemunhas foi o suposto motivo por apenas o celular da vítima ter sido levado. Para a polícia, o aparelho de rádio do automóvel e a câmera fotográfica seriam produtos de difícil venda, diferente do celular.

Thiago Teixeira, ouvido na condição de testemunha por ter supostamente comprado o celular roubado, afirmou que não sabia que o aparelho era fruto de roubo – e se soubesse não o teria comprado. Teixeira relatou que uma terceira pessoa, não identificada por medo de represálias, repassou para ele o aparelho por R$ 300.

O promotor do caso, Mateus Erdtmann, solicitou novas ações da Polícia Civil para anexar ao processo, como a perícia do sangue encontrado na calça de um dos réus e a perícia nos celulares de ambos, que foram apreendidos no ato da prisão. O juiz criminal deu prazo de cinco para cumprimento das solicitações, mas esse prazo pode ser prorrogado caso necessário.

RELEMBRE O CASO

Em 24 de julho de 2022, o radialista Paulo Ricardo Ferreira ­– mais conhecido como Paulinho – foi assassinado em Canoinhas. De acordo com apuração da Polícia Civil à época, Paulinho foi abordado por dois jovens enquanto estava sentado no banco da praça Lauro Müller na madrugada daquele dia. Os suspeitos, Fabrício dos Santos e João Victor Souza foram identificados a partir de imagens das câmeras de segurança da região.

Pelas imagens não é possível dizer se Paulinho entrou no carro com os suspeitos voluntariamente ou se foi coagido.

O carro rumou para o parque de exposições, em um local pouco iluminado e de má visibilidade pelas câmeras de segurança, além de ser próximo do local de residência dos suspeitos. Esses dois fatores levaram a investigação a trabalhar com a hipótese de que os autores planejaram a forma de executar o crime. Essa suspeita foi reforçada quando a polícia cumpriu mandados em suas casas e percebeu a tentativa de omitir provas, como as roupas que teriam usado na madrugada do crime.

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