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Em 2022, Canoinhas tem menor número de bebês nascidos em uma década

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Dado mostra que região retomou crescimento em relação à pandemia

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Canoinhas registrou o menor número de bebês nascidos na cidade no ano de 2022 em relação aos últimos dez anos. É o que apontam dados divulgados nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a partir de dados de Registro Civil, cuja série histórica foi iniciada em 1974. Essa queda não é exclusividade de Canoinhas. O Brasil registrou 2,54 milhões de nascimentos em 2022, uma queda de 3,5% na comparação com 2021, chegando ao menor patamar desde 1977 – a série histórica foi iniciada em 1974.

Com a pandemia de covid-19, o número de nascimentos no Planalto Norte Catarinense em 2020 foi o menor desde 1996. Foram 4.699 recém-nascidos, ante 5.033 em 2019, queda de 6,63%. O levantamento engloba os Municípios de Canoinhas, Mafra, Porto União, Major Vieira, Três Barras, Irineópolis, Bela Vista do Toldo, Itaiópolis, Papanduva e Monte Castelo.

Os nascimentos já estavam em queda ou estabilidade nos últimos anos, mas em ritmo menos acelerado. Entre 2018 e 2019, por exemplo, a diminuição no número de novos recém-nascidos havia sido de 4,15%. Já entre 2017 e 2018, o Planalto Norte tinha registrado leve alta de 2,73% nos nascimentos.


MAIOR ALTA

Santa Catarina foi um dos únicos dois estados do país onde 2022 registrou mais nascimentos que 2021, segundo o levantamento. A alta foi de 2%, bem na contramão do país, onde a média nacional ficou em -3,5%, menor patamar desde 1977. O outro único estado a ter aumento foi Mato Grosso (1,8%).

A alta nos nascimentos tem relação com a amenização da pandemia de Covid, motivo pelo qual as famílias evitaram ter filhos nos anos com maior número de casos.



RECUO

O Brasil registrou 2,54 milhões de nascimentos em 2022, uma queda de 3,5% na comparação com 2021, quando o número foi de 2,63 milhões. Este é o quarto recuo consecutivo no total de nascimentos do país, que chegou ao menor nível desde 1977. Nordeste (-6,7%) e Norte (-3,8%) tiveram os recuos mais intensos.

Em 2018, o Brasil havia registrado 2,89 milhões de nascimentos. Em comparação com a média dos cinco anos anteriores à pandemia de covid-19 (2015 a 2019), há uma diminuição de 326,18 mil nascimentos, ou 11,4%. “A redução da natalidade e da fecundidade no país, já sinalizada pelos últimos Censos Demográficos, somada, em alguma medida, aos efeitos da pandemia, são elementos a serem considerados no estudo sobre a evolução dos nascimentos ocorridos no Brasil nos últimos anos”, explica a gerente da pesquisa, Klívia Brayner.

Ao todo, 2,62 milhões de nascimentos foram registrados em 2022, sendo que 2,54 milhões são relativos a crianças nascidas em 2022 e registradas até o primeiro trimestre de 2023, em conformidade com a legislação, enquanto outros 78,7 mil registros foram de nascimentos que ocorreram em anos anteriores ou com ano de nascimento ignorado. 

Todas as regiões apresentaram queda nos registros de nascimentos ocorridos em 2022. Porém, o percentual foi superior à média nacional no Nordeste (-6,7%) e no Norte (-3,8%). Sudeste (-2,6%), Centro-Oeste (-1,6%) e Sul (-0,7%) completam a lista. Entre as Unidades da Federação, a Paraíba apresentou a maior queda (-9,9%), seguida pelo Maranhão (-8,5%), Sergipe (-7,8%) e Rio Grande do Norte (-7,3%). Santa Catarina (2,0%) e Mato Grosso (1,8%) foram os únicos estados que apresentaram aumento de registros de nascimentos.

Março foi o mês com mais nascimentos, com 233,17 mil, seguido por maio (230,79 mil), enquanto outubro teve o menor número, 189 mil. “Esse comportamento confirma a tendência de anos anteriores de um maior volume de nascimentos ocorridos no primeiro semestre do ano, especialmente no mês de março”, afirma a pesquisadora.

Na análise dos registros de nascimentos ocorridos em 2022, de acordo com a idade das mães, a pesquisa confirma a tendência de mulheres tendo filhos mais tarde, embora a predominância ainda seja na faixa de 20 a 29 anos (49,2%). Entretanto, em 2010, esse percentual era de 53,1%. A tendência de queda na faixa de menos de 20 anos também se manteve: o percentual, que era de 18,5% em 2010, foi para 13,2% em 2021 e caiu para 12,1% em 2022.

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