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Edenilson Enguel recebia R$ 3 mil em propina por mês, aponta MP

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O vereador teria negociado a propina diretamente com um sócio da Serrana

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O vereador de Três Barras, Edenilson Enguel (PSD), preso na quarta fase da Operação Mensageiro, teria recebido R$ 3 mil mensais em propina da Serrana Engenharia por sua atuação para garantir a fraude às licitações que a empresa disputou no município, aponta o Ministério Público.

Enguel está preso desde o dia 27 de abril, acusado de fraude à licitação, peculato, corrupção passiva e organização criminosa.

De acordo com um sócio da Serrana, o vereador teria recebido a “mesada” por sete meses, acumulando o total de R$ 21 mil em propina.


INDICADA

As remessas de propina que Enguel teria recebido, segundo o Ministério Público (MPSC), seriam pelo compromisso do vereador em zelar pelos interesses privados da Serrana, sendo ainda estratégia da Serrana a compra de seu apoio na medida em que Enguel mantinha relacionamento amoroso com a atual presidente do Serviço Autônomo Municipal de Águas e Saneamento Ambiental de Três Barras (Samasa), Paola Sabrina Pereira, indicada por ele. Paola era casada com Enguel.

Desse modo, a empresa entendia que ter Enguel como aliado seria um caminho viável para fazer passar seus editais por Paola.


ENCONTROS COM O MENSAGEIRO

Além dos supostos encontros com um dos sócios da Serrana, Enguel teria se encontrado com o “mensageiro”. Os encontros foram relatados pelo próprio entregador de propinas em delação premiada ao Ministério Público.

As conversas entre o “mensageiro” e o vereador foram recuperadas dos celulares de ambos, segundo os investigadores da Operação Mensageiro, e comprovariam os encontros que os dois teriam para o pagamento da propina.

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