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Depoimento surpresa leva a cancelamento de júri por homicídio em Canoinhas

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Com reviravolta, um dos réus, acusado de ser mandante, que estava solto, foi preso

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Uma grande surpresa provocou uma reviravolta na madrugada desta quarta-feira, 19, no tribunal do júri da comarca de Canoinhas. Um depoimento citado pela segunda testemunha a ser ouvida, um policial civil, durante o julgamento iniciado às 9 horas de terça-feira, 18, levou o juiz que presidia o julgamento, dr Eduardo Veiga Vidal, a cancelar o júri popular. Não há data para a retomada do julgamento.

Estavam sendo julgados Nelvir Gadens, agricultor acusado de ser o mandante do assassinato de Claudio Roque Andreczevski Herbst, de 27 anos, além de mais dois acusados de serem executores do crime, Ademir Alves e Marcio Gabriel Mariano. Herbst foi assassinado a tiros no dia 15 de abril de 2021 em uma casa próxima a sede do 3º Batalhão de Polícia Militar de Canoinhas.

A fala do policial civil, que levou ao cancelamento do julgamento, revelou que havia um depoimento considerado chave para entender todo o processo e que, aparentemente, havia sido esquecido nos autos. Como nem defesa, nem acusação haviam citado esse depoimento, dando a entender que sequer tiveram acesso ao depoimento, o juiz achou por bem cancelar o julgamento e retomar o processo de instrução.

Com a reviravolta, Nelvir, que estava em prisão domiciliar, teve sua prisão em regime fechado decretada e foi encaminhado junto com os outros dois acusados ao Presídio Regional de Canoinhas. Os três réus estavam sendo julgados nesta terça, 18, em um julgamento que já se prenunciava como um dos maiores em número de dias da história recente da comarca.

DEFESA

Com reviravolta, Nelvir voltou para a cadeia/Facebook/Divulgação

O advogado de Nelvir Gadens, Claudio Dalledone, pediu a continuidade do júri, porém o magistrado entendeu que não havia como prosseguir. O juiz ainda reforçou que não havia como prosseguir com o julgamento omitindo do conselho de sentença uma prova, o que para o magistrado pareceria uma aberração.

O juiz também afirmou que “para além disso, a testemunha foi desprotegida em plenário e por fim, o conteúdo foi trazido a plenário, pela parte quando na verdade a declaração deveria vir por testemunha. Tudo isso me conduz para a dissolução do conselho de sentença e a anulação deste júri”, concluiu.
Dalledone disse que a defesa não irá permanecer inerte. “Estamos diante de um impasse jurídico e o acusado Nelvir não pode pagar com a liberdade o erro produzido por quem deveria primar pela legalidade”.

Com Joselito Biluka

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