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Depoimento da mãe de rapaz morto a tiros marca terceiro dia de júri em Canoinhas

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Cláudio Herbst foi assassinado em 2021, dentro da própria casa

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O terceiro dia do julgamento de Nelvir Gadens, Márcio Mariano e Ademir Alves, acusados de serem mandante e executores do assassinato de Cláudio Herbst, teve início na manhã desta quarta-feira, 8, no tribunal do júri do Fórum da Comarca de Canoinhas.

Durante a manhã, acusação e defesa questionaram a mãe de Cláudio, na condição de testemunha. Os dois policiais militares que atenderam à ocorrência e estiveram na cena do crime pouco depois dos disparos que causaram a morte do rapaz, à época com 21 anos, foram ouvidos na terça-feira, 7.

A percepção do dr Cláudio Dalledone Junior, advogado que encabeça a defesa do acusado de ser o mandante do crime, Nelvir Gadens, é de que “a cada depoimento, as certezas da acusação são abaladas”.

Dalledone tem sido, desde o primeiro dia do julgamento, crítico à forma como a investigação do caso foi conduzida pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Canoinhas, sob o comando do dr Darci Nadal Junior, delegado à frente do caso.

“A investigação foi muito superficial, prematura, e não primou por levantar e apurar fatos, mas sim por se apegar a uma hipótese e dela tentar fazer com que os acontecimentos fossem moldados com o objetivo de demonstrar que aquilo existiu”, comentou o advogado.

Ao todo, 15 testemunhas arroladas pela defesa e pela acusação serão ouvidas. A previsão é de que o julgamento termina nesta quinta-feira, 9.



ENTENDA O CASO

Nelvir Gadens, o suposto mandante, e os dois acusados de serem os executores do crime, teriam tramado e executado a morte de Cláudio Herbst. Ele foi morto dentro de casa a poucos metros do 3º Batalhão de Polícia Militar.

Herbst foi alvejado com 11 tiros por volta das 19h30 de 15 de abril de 2021. Devido à gravidade dos ferimentos, ele faleceu no dia seguinte. A Polícia Civil afirmou se tratar de um crime passional. Cláudio seria namorado da ex-companheira de Nelvir. Por ciúmes, ele teria encomendado o crime.

De acordo com o apurado pelas autoridades policiais, um veículo com dois dos réus teria parado próximo à residência da vítima. Eles teriam sido contratados por Nelvir para cometer o ato criminoso.

Conforme a denúncia, um deles permaneceu no veículo para dar agilidade à fuga e garantir a execução do crime, enquanto o segundo desceu e foi em direção à vítima, disparando diversas vezes contra o rapaz.

Segundo destaca a ação penal pública, “o réu, mandante do crime, agiu por ciúmes, pois a ação criminosa foi praticada em razão do sentimento de posse que detinha em relação a sua ex-companheira, atual namorada da vítima”.

Consta, ainda, nos autos, que “os dois acusados teriam realizado o feito sob as ordens de um terceiro. Tudo estava previamente acertado, desde o momento até o modo de execução do plano criminoso. Um deles saiu do veículo e disparou pelo menos 11 vezes em direção da vítima, sem que ela conseguisse esboçar qualquer reação defensiva, enquanto o outro permaneceu a sua espera, para possibilitar a fuga e assegurar a consumação delitiva”.

A 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Canoinhas denunciou os três homens por homicídio triplamente qualificado – motivo fútil, mediante paga ou promessa de recompensa e recurso que dificultou a defesa da vítima.

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