Há pontos de alagamento na área conhecida como Raia no município
A secretaria de Defesa Civil informa que continua monitorando a situação dos rios que banham o município de Três Barras.
O rio Barra Grande, que transbordou e ocasionou pontos de alagamentos nos bairros Zilda Pacheco/Argentina e João Paulo II, entre os dias 4 e 5 de outubro, teve baixa nas últimas 24 horas. Porém, a preocupação é com os rios Negro e Canoinhas que continuam subindo.
“O nível do Canoinhas estava em 4,90 metros no início desta manhã. Mas como há previsão de bastante chuva para este final de semana e, por consequência, o represamento de água, a tendência é que aconteça o transbordo não só desse rio, mas também no rio Negro, ocasionando inundações nas áreas baixas do município”, alerta o secretário Marcos Moskewen.
Segundo ele, atualmente há pontos de alagamento na área conhecida como Raia, no Jardim Rio Negro.
Até o momento, seis famílias foram retiradas de suas casas em razão dos alagamentos. Todas são moradoras da Rua Voluntários da Pátria, no bairro João Paulo II. Três famílias – totalizando 14 pessoas – estão alojadas no ginásio de esportes Ione Cyríaco de Souza e receberam colchões, cobertores e alimentos. Outras três estão abrigadas em casa de parentes.
“Orientamos essas pessoas para que permaneçam fora de casa até que a situação volte à normalidade. Nosso receio é que elas voltem e tenham que sair de maneira emergencial”, informa o secretário.
Nesta quinta-feira, 5, equipes da Prefeitura deram continuidade aos serviços de drenagem pluvial em diversos pontos do município visando facilitar o escoamento das águas.
O município distribuiu kits de limpeza a diversas famílias afetadas pelas inundações e destelhamentos.
A orientação da Defesa Civil é para que a população fique atenta à movimentação das águas, principalmente aquelas famílias que moram em áreas de risco.
Situações de emergência devem ser comunicadas à Defesa Civil, através do telefone (47) 3623-0930 ou do WhatsApp (47) 9 9156-7079, que é o contato de plantão 24 horas; ou então o Corpo de Bombeiros por meio do 193, ou a Polícia Militar pelo 190.
“Permanecemos em alerta monitorando o nível dos rios, possíveis pontos de inundações e prontos para atender a qualquer chamado da nossa população”, garante Moskewen.
