14 de maio de 2021
O Globo
País deixou de receber, até março, 4,5 milhões de doses
Se o Brasil tivesse negociado com a Pfizer a aquisição de vacinas em agosto de 2020, o país poderia ter recebido 4,5 milhões de doses a mais de vacinas contra a Covid-19. A melhor oferta feita pela empresa na época previa 1,5 milhão de doses já em 2020 e outras 3 milhões no primeiro trimestre de 2021. As informações foram prestadas por Carlos Murillo, ex-presidente da empresa no Brasil e atual gerente geral na América Latina, na CPI da Covid.
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O Estado de S. Paulo
Depoimento da Pfizer na CPI reforça suspeita de ‘gabinete paralelo’
Em depoimento à CPI da Covid, o presidente da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, disse que o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), o assessor da Presidência para Assuntos Internacionais Filipe Martins e o ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten participaram de reunião, em 2020, para tratar da compra de imunizantes. A informação reforçou a suspeita de senadores de que Jair Bolsonaro tinha um gabinete paralelo de aconselhamento para tomar decisões sobre a condução da crise do coronavírus. Esse núcleo de consultoria defende o tratamento precoce com cloroquina. O governo firmou contrato com a Pfizer há dois meses. Presidente da empresa no Brasil à época das negociações, Murillo disse ter feito nove propostas de venda de vacinas em cinco datas, mas só a décima foi aceita.
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Folha de S. Paulo
CPI avança e expõe indícios de negligência com vacinas
O depoimento à CPI da Covid do Senado nesta quinta-feira (13) do gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, reforçou junto com outros prestados nesta semana os indícios de que o presidente Jair Bolsonaro negligenciou a pandemia.
O representante da Pfizer afirmou que a empresa fez em 2020 ao Brasil ao menos cinco ofertas de doses de vacinas contra o coronavírus e que o governo federal ignorou proposta para comprar 70 milhões de unidades do imunizante.
As falas de Murillo confirmam o que foi dito um dia antes na comissão pelo ex-secretário Fabio Wajngarten (Comunicação), segundo o qual o país deixou parada a negociação com o laboratório durante dois meses.
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