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Coquetel e oração do Pai Nosso: como os interinos receberam as prisões da Mensageiro na comarca

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Oficialmente, somente Marcos Homer ocupa o cargo de vice-prefeito na região

REVIRAVOLTA

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As prisões de três prefeitos da comarca na quinta-feira passada –  de Três Barras, Luis Shimoguiri (PSD); de Bela Vista do Toldo, Alfredo César Dreher (Podemos); e de Major Vieira, Adilson Lisczkovski (Patriota) – foram recebidas de diferentes formas pelos seus respectivos substitutos.

Em Três Barras, a vice Ana Claudia Quege (Progressistas) se tornou titular, extinguindo temporariamente o cargo de vice. Ana é esposa de Elói Quege (Progressistas), ex-prefeito da cidade citado dezenas de vezes no mesmo relatório que levou Shimoguiri à prisão. Não à-toa, a agora prefeita assumiu com ar de pesar. Ao lado de Ernani Wogeinaki, outro implicado até a arcada dentária na Mensageiro, rezou uma oração do Pai Nosso de mãos dadas com os servidores.

Esse clima de velório passou longe da Câmara de Vereadores de Bela Vista do Toldo. Teve até coquetel para comemorar a posse de Gilvane Machado (PL) como prefeito interino. Lá, também, o cargo de vice-prefeito deixou de existir. Adelmo Alberti, o titular do cargo de prefeito, renunciou. O vice, Alfredo Dreher, foi empossado prefeito e, agora, com sua prisão, cabe ao então presidente da Câmara assumir a vaga. A “festa” da posse teve direito até a convidado ilustre: o deputado estadual Maurício Eskudlark (PL).

Em Major Vieira, a condescendência com o prefeito preso ficou clara com o estranho documento por meio do qual o prefeito pede licença por 60 dias, justamente no dia em que foi preso. Lá o cargo de vice também deixou de existir com a posse de Edson Schroeder (PT) como prefeito. O pedido de licença precisa passar pela Câmara, que voltou a se reunir na terça-feira, 2. A vereadora Vilma Kiem (PSDB) leu o documento e ressalvou que ele estava pendente de aprovação da Câmara. Agora, uma comissão formada por vereadores vai apreciar o pedido. A tendência, conforme a coluna apurou, é de aprovar o pedido feito de maneira bastante obscura. O presidente da Casa, Antonio Almeida (PSDB), frisou que o documento foi protocolado na Câmara na terça, mas como o JMais já mostrou, o documento foi assinado, de fato, no dia da prisão.

Noves fora, chegamos a maio com apenas um vice-prefeito entre os quatro da comarca. Marcos Homer (Podemos) pode se orgulhar de dizer que é o único vice-prefeito da região.





EXCESSO DE BAGAGEM

O vereador Abrahão Mussi (UB), presidente da Câmara de Três Barras, teve de desembolsar diárias extras para despachar a bagagem de Edenilson Engel (PSD) de Brasília para Três Barras. Engel foi preso na quinta passada na quarta fase da Mensageiro e foi levado pelo avião da Polícia Federal para Joinville. Sobrou para Mussi, que estava com Engel em agenda política na Capital Federal, trazer a bagagem de Engel que ficou no hotel em Brasília.





ESPALHADOS

Como o JMais já noticiou, os presos na quarta fase da Mensageiro estão espalhados pelo Estado. No caso do secretário de Obras de Bela Vista do Toldo, Jucemar Freitas, ele é o único a estar no Presídio de Porto União. Seu chefe, o prefeito Alfredo César Dreher, está no Presídio de Mafra.





VELHA HISTÓRIA

O jornalista Renato Ighor trouxe uma história bem interessante à tona. O escândalo do lixo escancarado na Operação Mensageiro já era alvo de denúncias do Observatório Social (OS) desde 2017. 

É o caso do OS de Imbituba, que já encaminhou inúmeros ofícios questionando a prefeitura de Imbituba, no Sul,  sobre a contratação do serviço de recolhimento de lixo e aterro sanitário e também oficiou representação no Tribunal de Contas (TCE-SC).

Depois de pelo menos outras duas denúncias, o TCE determinou a necessidade de nova licitação e impediu a prorrogação do atual contrato.






DEVOLVA-SE

Gilson Luiz Vicenzi foi prefeito de Xaxim de 2009 a 2012/Solon Soares/Alesc/Divulgação

Um ex-prefeito de Xaxim, no Oeste de Santa Catarina, terá que devolver cerca de R$ 2,6 milhões aos cofres municipais devido à prefeitura ter deixado de recolher a contribuição previdenciária de servidores à época de sua gestão, entre 2009 e 2012. Gilson Luiz Vicenzi, o Tinho, foi condenado em primeira instância pela Justiça em ação movida pelo município e ainda poderá recorrer da sentença.




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