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Com R$ 3 milhões em imóveis declarados, MPSC acredita que Pike tinha vários outros bens

Imagem:Arquivo

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Veja quais são os bens declarados

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Ao longa da investigação da sétima fase da operação Et Pater Filium, os membros do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) identificaram uma série de imóveis que estavam declarados em nome do ex-vice-prefeito Renato Pike. Consta, no entanto, que ele tinha vários outros imóveis esquentados por laranjas.

Somente em imóveis declarados, seus bens ultrapassam valor de mercado de R$ 3,1 milhões, mas o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) acredita que este valor é pouco perto do que ele não teria colocado em seu nome.

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Segundo a investigação apontou, Pike é dono de um apartamento neste prédio que fica na rua 12 de setembro, no centro da cidade. O valor declarado à Receita Federal foi de R$ 60 mil, mas o valor de mercado de um prédio deste nível não sai por menos de R$ 400 mil.

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Pike também tem registrado em seu nome uma sala comercial na rua mais importante da cidade, a Francisco de Paula Pereira. O valor da sala seria de R$ 450 mil.

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Duas salas comerciais deste prédio na rua Barão do Rio Branco pertencem oficialmente a Pike. Somados os valores das duas salas, o patrimônio valeria R$ 770 mil.

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A casa onde Pike morava com a esposa e filhos fica na rua Paul Harris e tem valor estimado em R$ 1,475 milhão. O MPSC tenta repassar a casa ao Município, ao exemplo do que foi feito com a casa de Beto Passos, mas, por enquanto, questões burocráticas travam o processo.


NÃO DECLARADOS

O MPSC acredita que esta seja apenas a superfície do rol de imóveis que de fato pertenceriam a Pike. As investigações seguem há meses, mas como há sigilo, não é possível afirmar que os investigadores tenham provado a propriedade sobre imóveis suspeitos. A reportagem conseguiu identificar seis destes imóveis. Há uma casa no valor de R$ 225 mil na rua Francisco de Assis Costa, que está em nome de um dono de restaurante da cidade, mas que o MPSC desconfia ser de Pike. Há registro de venda do imóvel por parte do sobrinho de Pike, Adoniran Fernandes.

Outra casa, na rua Willibaldo Arnold Hoffmann, no valor de R$ 353,2 mil, que Pike teria comprado pouco antes de ser preso também está sob suspeita. Como a antiga proprietária não tinha terminado a transferência do imóvel para o nome de Pike, ela acabou sendo citada na investigação como possível laranja do ex-vice-prefeito.

Outro imóvel comercial na principal rua da cidade, a Francisco de Paula Pereira, também seria de Pike, embora esteja em nome de uma empresa da cidade. O valor do imóvel é de R$ 2,043 milhões.

Há, ainda, uma casa na rua Marechal Floriano, bairro Boa Vista, cujo valor seria de R$ 473,8 mil.

Por fim, o local onde funcionava a loja de veículos de Pike, a Brasil Veículos, seria de Pike, mas também estaria em nome de um laranja. A garagem tem valor estimado de R$ 255 mil.

O suposto laranja adquiriu o imóvel da empresa Brasil Veículos LTDA-ME no ano de 2013. Após a venda, a empresa Brasil Comércio Varejista de Automóveis LTDA-ME, representada por Pike, deu o imóvel em alienação fiduciária como garantia de diversos financiamentos.

Somando os imóveis não declarados, se de fato forem de Pike, o patrimônio do ex-vice-prefeito em imóveis chegaria a R$ 7 milhões.


SITUAÇÃO

Pike e o empresário Joziel Dembinski são os únicos dos 14 presos na sétima fase da Operação Et Pater Filium que seguem presos. Sua estratégia de defesa é um mistério, limitando-se a afirmar que ele é inocente. Sem se pronunciar em nenhum momento desde que foi preso, todas as vezes que foi instado a se posicionar, Pike ignorou, como as diversas tentativas da Câmara de Vereadores de notificá-lo do processo de impeachment que corria contra ele.

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