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Cinco acusados de integrar PGC vão a julgamento nesta terça em Canoinhas

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Eles são acusados de matar um homem e ferir uma mulher em 2020

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Cinco supostos integrantes do Primeiro Grupo Catarinense (PGC), que tem ramificações na região de Canoinhas, vão à júri nesta terça-feira, 5, n o Fórum da comarca. Eles são acusados de um homicídio e de uma tentativa de homicídio.

Em agosto de 2020, na rua Albertina Bischop, no bairro Água Verde, em Canoinhas, Antonio Pereira, de 52 anos, foi encontrado por bombeiros e Samu, caído, inconsciente, em estado de choque, suando, com sinais vitais estáveis, porém, apresentando diversos ferimentos causados por arma de fogo. Após avaliação inicial, a equipe do Samu atendeu o paciente. Por volta das 22h, após ser internado, o homem não resistiu aos ferimentos e faleceu no hospital.

A esposa do proprietário do bar, Maria Pereira, de 68 anos, encontrava-se sentada, consciente, orientada, sinais vitais estáveis. Ela foi atingida por tiros em três locais: na mão esquerda, na panturrilha da perna esquerda e no tórax, abaixo do seio esquerdo. Após avaliação inicial, foram efetuados os procedimentos de atendimento pré-hospitalar e a mulher foi conduzida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Canoinhas. Ela sobreviveu.

Uma testemunha relatou à Polícia Militar que duas pessoas estavam tomando cerveja no local e que, após um desentendimento, efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra os proprietários do bar. Em seguida, os autores do crime fugiram em uma motocicleta Yamaha, sem placas, modelo novo a princípio. Na fuga, os suspeitos deixaram os capacetes no local.

Antônio Pereira, mais conhecido como Tonhão, deixou a esposa, filhos, netos e demais familiares. Seu corpo foi transladado para Garuva, onde foi enterrado no Cemitério Municipal daquela cidade.


OS ACUSADOS

Sentarão no banco dos réus, Danilo Henrique dos Santos, mais conhecido como Aniquilador; Gracindo Farias Neto, mais conhecido como 30; Jeferson José Miranda, chamado de Sabotagem; Andrei Alves Godoy, conhecido como Atentado; e Igor Gabriel Conceição Schimidt, conhecido como Gordinho.

Danilo, Gracindo e Igor são acusados de executar os crimes sob as ordens de Jeferson e Andrei. Eles ainda são acusados de tentar matar Martin Ricardo Kutas, filho de Maria e enteado de Pereira, alvo do PGC. Ele morava no piso superior do Bar do Tonhão, onde aconteceram os crimes. Para a Justiça, Martin só não foi morto porque Maria e Antonio os impediram.

Dos cinco réus, Atentado, Gordinho e Aniquilador já foram condenados em fevereiro por duplo homicídio.

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