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Canoinhense diagnosticado com leptospirose está desaparecido

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Família não tem notícias de Alexandre Eric da Silva desde segunda-feira, 6

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A família do canoinhense com diagnóstico positivo para leptospirose busca informações sobre o paradeiro do rapaz. Alexandre Eric da Silva, de 28 anos, está desaparecido desde a tarde da segunda-feira, 6, e a família já registrou boletim de ocorrência por desaparecimento.

A Secretaria de Saúde de Canoinhas confirmou, nesta terça-feira, 7, o resultado para leptospirose. As informações da Secretaria são de que ele “recebeu acompanhamento médico, passa bem e já recebeu alta”. A família de Alexandre discorda dessa versão e alega que, mesmo após receber alta, o rapaz apresentou um estado de saúde prejudicado.

De acordo com familiares do homem ouvidos pelo JMais, Alexandre procurou atendimento médico mais de uma vez, relatando que teve contato com água da enchente e se queixando de fortes dores na panturrilha – sintoma característico da leptospirose. Na primeira ocasião, a equipe médica que o atendeu não teria levado em consideração a possibilidade da doença, segundo o relato da família.

A segunda busca do rapaz por atendimento médico, após ter registrado febre alta durante vários dias, teria resultado no diagnóstico de uma simples virose. Ele teria recebido alta após ter sido atendido e a equipe médica teria o encaminhado de volta para casa.

Somente na terceira vez, de acordo com familiares, Alexandre teria sido internado. O diagnóstico, no entanto, teria sido para tuberculose. Ele teria sido atendido e internado em isolamento para tal condição entre os dias 26 e 29 de outubro, quando recebeu alta. O material para realização do exame de leptospirose teria sido colhido somente nesta ocasião.


DIAGNÓSTICO POSITIVO E DESAPARECIMENTO

O resultado do exame, realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Estado de Santa Catarina (Lacen/SC), foi enviado à família de Alexandre na tarde de segunda-feira, 6. A Vigilância Epidemiológica de Canoinhas enviou o documento à esposa do rapaz, informando que o resultado era positivo e que ele teria de fazer mais alguns exames. Desde essa mesma data, os familiares não tiveram mais notícias sobre seu paradeiro.

As informações repassadas pela família de Alexandre são de que ele teria pedido auxílio ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) de Canoinhas para comprar a passagem até Mafra. O órgão confirmou que ele foi atendido na segunda-feira, 6, mas alegaram que não poderiam fornecer outras informações.

Ele teria alegado que viajaria até a cidade de Mafra, onde teria recebido uma proposta de trabalho. Informações da empresa de viação são de que ele retirou a passagem no guichê da rodoviária de Canoinhas às 13h53 da segunda-feira, 6, para um ônibus que sairia às 14h05. Não se tem confirmação de que Alexandre de fato embarcou no ônibus para Mafra.



NOVOS EXAMES

A reportagem do JMais teve acesso ao resultado do exame encaminhado pelo Lacen/SC à família de Alexandre. No rodapé do laudo há uma observação que indica ser “necessário o envio de nova amostra com intervalo superior a 7 dias da primeira para observação de soroconversão no Teste de Aglutinação Microscópica (teste padrão ouro no diagnóstico da leptospirose)”.

No momento em que o resultado foi enviado à esposa de Alexandre pela Vigilância Epidemiológica de Canoinhas, foi também avisado sobre a necessidade de novos exames. “Diga que todo o Estado está procurando ele e que ele precisar ir até uma unidade e, explicar a situação, falar que já fez uma coleta, se ele não souber explicar, diga pra ele falar bem assim: entrem em contato com a Regional de Saúde que eles sabem o que fazer”, é o que consta em mensagens enviadas pela Vigilância Epidemiológica de Canoinhas à esposa de Alexandre, logo após o envio do resultado do primeiro exame.

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